O Tribunal de Sintra condenou o autarca de Oeiras, Isaltino Morais, a uma pena de 7 anos de prisão efectiva e a perda de mandato. Apesar de ainda se ter que aguardar pelos recursos e embora o autarca já tenha feito questão de afirmar a sua intenção de se recandidatar, a pena decretada pelo Tribunal de Sintra é um sinal que a Justiça portuguesa pode ser mais eficiente e justa. Note-se bem que a má reputação da Justiça portuguesa tem o seu fundamento, o que torna esta sentença ainda mais importante.
As consequências políticas da sentença proferida ontem deveriam originar uma imediata erradicação do autarca de Oeiras da política. É necessária uma maiortransparência no seio da classe política para que a própria democracia possa ser consolidada. Ora, a promiscuidade de parte da classe política com outros sectores da vida económica e a busca incessante de alguns da satisfação das suas necessidades tem minado a confiança dos cidadãos em relação às próprias instituições democráticas. A recandidatura do autarca às próximas eleições revela o desprezo que muitos têm pelo desempenho de funções públicas.
Espera-se que os cidadãos passem das palavras aos actos, ou seja, que deixem de reclamar avulsamente e de generalizar de forma abusiva e passem a exercer o seu direito de voto no sentido de enfraquecer aqueles que estão na política para servir os seus interesses pessoais. Afinal de contas, estes senhores usam e abusam dos poderes públicos porque há quem não sinta qualquer pejo em lhes dar o seu voto, escolhendo-os para seus representantes. Nós cidadãos temos a responsabilidade de procurar legitimar quem anda longe de negócios obscuros e quem pugna pela transparência. A ver vamos como vai ser em Oeiras, depois desta sentença do Tribunal de Sintra.
As consequências políticas da sentença proferida ontem deveriam originar uma imediata erradicação do autarca de Oeiras da política. É necessária uma maiortransparência no seio da classe política para que a própria democracia possa ser consolidada. Ora, a promiscuidade de parte da classe política com outros sectores da vida económica e a busca incessante de alguns da satisfação das suas necessidades tem minado a confiança dos cidadãos em relação às próprias instituições democráticas. A recandidatura do autarca às próximas eleições revela o desprezo que muitos têm pelo desempenho de funções públicas.
Espera-se que os cidadãos passem das palavras aos actos, ou seja, que deixem de reclamar avulsamente e de generalizar de forma abusiva e passem a exercer o seu direito de voto no sentido de enfraquecer aqueles que estão na política para servir os seus interesses pessoais. Afinal de contas, estes senhores usam e abusam dos poderes públicos porque há quem não sinta qualquer pejo em lhes dar o seu voto, escolhendo-os para seus representantes. Nós cidadãos temos a responsabilidade de procurar legitimar quem anda longe de negócios obscuros e quem pugna pela transparência. A ver vamos como vai ser em Oeiras, depois desta sentença do Tribunal de Sintra.
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