José Sócrates colocou o seguinte epíteto à legislatura que agora chega ao fim: "A tempestade Perfeita", referindo-se a um filme com o mesmo nome. Expressão foi imediatamente aproveitada pela oposição, designadamente pelo Bloco de Esquerda que recordou que o filme tem um fim trágico. Ao invés de procurar epítetos infelizes paracaracterizar a legislatura, o primeiro-ministro e o PS deveriam procurar fazer um balanço destes mais de quatro anos de poder. Seria de uma enormeproficuidade que o balanço fosse feito com o recurso a alguma honestidade intelectual, mas como isso é impossível, o povo tem de se contentar com tempestades perfeitas.
Seria interessante analisar detalhadamente a permissividade que tomou conta da educação e que põe fim a quaisquer aspirações de desenvolvimento do país; era bom que o primeiro-ministro não se esquecesse da vergonha que se passa na área da Justiça e com a proliferação de corruptos; é decisivo que se discuta o que foi feito nestes anos na área da Saúde e se os primeiros resultados são benéficos para o país; por muito que custe aos governos, não se pode deixar de pensar seriamente na Administração Pública; e fundamentalmente, o que dizer do modelo sócio-económico levado a cabo pelo Governo, um modelo de empobrecimento assente na subsidio-dependência e desmotivador? Se o primeiro-ministro compara a sua legislatura a uma tempestade perfeita, o que dizer destes falhanços? O que dizer de mais quatro anos perdidos, disfarçados pela artificialidade dos números que apontam para uma melhoria na área da educação e formação dos recursos humanos ou para um país repleto de computadores portáteis, mas ignorante e inculto? O que dizer de umaASAE que depois dos excessos que a caracterizam pode vir a ser considerada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional, e o que dizer do dinheiro que o Estado pode perder em consequência da inépcia de quem governa? O que dizer da febre das grandes obras públicas que resultam num endividamento do país e não vão propriamente contribuir para o aumento das exportações que a economia portuguesa tanto necessita?
De um modo geral, Sócrates foi certeiro quando falou em tempestade perfeitamente. Trata-se de facto de uma tempestade de asneiras, erros e vacuidade que mais não têm feito do que empobrecer o país a todos os níveis. É esse o legado de José Sócrates e do PS.
Seria interessante analisar detalhadamente a permissividade que tomou conta da educação e que põe fim a quaisquer aspirações de desenvolvimento do país; era bom que o primeiro-ministro não se esquecesse da vergonha que se passa na área da Justiça e com a proliferação de corruptos; é decisivo que se discuta o que foi feito nestes anos na área da Saúde e se os primeiros resultados são benéficos para o país; por muito que custe aos governos, não se pode deixar de pensar seriamente na Administração Pública; e fundamentalmente, o que dizer do modelo sócio-económico levado a cabo pelo Governo, um modelo de empobrecimento assente na subsidio-dependência e desmotivador? Se o primeiro-ministro compara a sua legislatura a uma tempestade perfeita, o que dizer destes falhanços? O que dizer de mais quatro anos perdidos, disfarçados pela artificialidade dos números que apontam para uma melhoria na área da educação e formação dos recursos humanos ou para um país repleto de computadores portáteis, mas ignorante e inculto? O que dizer de umaASAE que depois dos excessos que a caracterizam pode vir a ser considerada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional, e o que dizer do dinheiro que o Estado pode perder em consequência da inépcia de quem governa? O que dizer da febre das grandes obras públicas que resultam num endividamento do país e não vão propriamente contribuir para o aumento das exportações que a economia portuguesa tanto necessita?
De um modo geral, Sócrates foi certeiro quando falou em tempestade perfeitamente. Trata-se de facto de uma tempestade de asneiras, erros e vacuidade que mais não têm feito do que empobrecer o país a todos os níveis. É esse o legado de José Sócrates e do PS.
Comentários