O mais habitual é criticar-se genericamente a legislatura de José Sócrates, sendo que as críticas recaem invariavelmente sobre o próprio primeiro-ministro. Não deixa também de ser verdade que este texto contém uma crítica implícita ao Governo PS ao qualificar desde já os sucessos como sendo relativos. Não se trata, de facto, de uma visão redutora etendenciosa da realidade. Os poucos sucessos deste Governo são indubitavelmente relativos. Senão vejamos: a consolidação das contas públicas que foi apanágio do Governo foi, numa primeira análise, conseguida exclusivamente à custa de um aumento de receitas, em larga medida graças ao aumento da carga fiscal; hoje, com a crise a receita fiscal desceu de forma assinalável e assiste-se a um aumento de despesa. Nestascircunstâncias, o resultado só pode ser um: o défice já está a disparar. O défice é talvez o maior sucesso relativo do actual Executivo.
De igual forma, as tentativas de simplificar e acabar com a burocracia medieval que se instalou no Estado esteve longe de ser um sucesso absoluto, mas deixou boas indicações e conseguiu-se simplificar alguns processos; a aposta nas novas tecnologias a vários níveis, desde o aparelho do Estado até às escolas, é sempre uma aposta ganha, pena é que a propaganda tenha vindo obliterar a importância das novas tecnologias. Infelizmente, este Executivo mostrou uma forte tendência provinciana manifestando um deslumbramento exagerado relativamente à aplicação dessas novas tecnologias, acabando por endeusar a informática, mostrando um desprezo por praticamente tudo o resto.
A salvaguarda do sistema de segurança social tem limites temporais e embora o Governo tenha resolvido muitos problemas no imediato, a verdade é que o futuro, nesta matéria, ainda é uma incógnita.
O maior sucesso deste governo prende-se com a aposta nas energias renováveis e, indissociavelmente, com o ambiente. Nesta área, o Executivo de José Sócrates está de parabéns por ter percebido desde cedo que a aposta na energias renováveis faz parte do desenvolvimento sustentável que Portugal tanto necessita.
No cômputo geral, o desempenho do Governo de José Sócrates está longe de ser brilhante, tendo-se cometido erros crassos na área da Educação e Justiça e na escolha e aplicação do modelo de desenvolvimento económico. Os escassos sucessos do Governo são manifestamente escassos para colmatar as falhas cometidas que comprometem o futuro do país.
De igual forma, as tentativas de simplificar e acabar com a burocracia medieval que se instalou no Estado esteve longe de ser um sucesso absoluto, mas deixou boas indicações e conseguiu-se simplificar alguns processos; a aposta nas novas tecnologias a vários níveis, desde o aparelho do Estado até às escolas, é sempre uma aposta ganha, pena é que a propaganda tenha vindo obliterar a importância das novas tecnologias. Infelizmente, este Executivo mostrou uma forte tendência provinciana manifestando um deslumbramento exagerado relativamente à aplicação dessas novas tecnologias, acabando por endeusar a informática, mostrando um desprezo por praticamente tudo o resto.
A salvaguarda do sistema de segurança social tem limites temporais e embora o Governo tenha resolvido muitos problemas no imediato, a verdade é que o futuro, nesta matéria, ainda é uma incógnita.
O maior sucesso deste governo prende-se com a aposta nas energias renováveis e, indissociavelmente, com o ambiente. Nesta área, o Executivo de José Sócrates está de parabéns por ter percebido desde cedo que a aposta na energias renováveis faz parte do desenvolvimento sustentável que Portugal tanto necessita.
No cômputo geral, o desempenho do Governo de José Sócrates está longe de ser brilhante, tendo-se cometido erros crassos na área da Educação e Justiça e na escolha e aplicação do modelo de desenvolvimento económico. Os escassos sucessos do Governo são manifestamente escassos para colmatar as falhas cometidas que comprometem o futuro do país.
Comentários