O secretário-geral do PS, José Sócrates, mostrou o seu orgulho na apresentação do programa enaltecendo as ideias do PS em oposição à inexistência de um programa eleitoral do PSD. Convenhamos que ao PSD seria mais profícuo que não desse tanto espaço ao PS no que diz respeito ao programa, deixando o tempo passar até à apresentação do seu programa, cuja apresentação é agora prevista para finais de Agosto. Até lá, o PS vai aproveitar o facto do maior partido da oposição tardar em mostrar o seu programa. Até finais de Agosto, o ainda primeiro-ministro não se vai cansar de fazer lembrar que o PSD é um partido desprovido de ideias.
Se analisarmos com algum rigor o projecto que o PS tem para o país, constatamos que os próximos anos seriam mais do mesmo se o PS vencesse as eleições, designadamente mais empobrecimento, menos perspectivas de futuro para os cidadãos, mais degradação na Educação, mais inépcia em matéria de Justiça, mais políticas sociais que tentam esconder a realidade do desemprego e do trabalho precário. A questão não passa, portanto, pela exibição de um programa sem que se discuta o teor do mesmo, não chega acenar com o programa como se isso, por si só, tivesse algum valor.
O líder do PS é exímio na propaganda que caracteriza cada um dos seus anúncios, sem que a profundidade da análise seja alguma vez levada a cabo pelo PS, como se bastasse anunciar e pronto. Os últimos quatro anos e meio foram assim passados, entre anúncios de políticas incipientes, passando pela propaganda que caracterizou medidas que ficaram pelo caminho ou nunca chegaram a concretizar-se.
Todavia, o PSD tarda em mostrar um programa, mesmo que sintetizado. Talvez o PSD tenha adoptado uma estratégia de aguardar e mostrar algum tempo depois do PS o seu programa, sendo que talvez assim tenha um maior impacto na opinião pública. Seja como for, o anúncio de um programa com grande pompa e circunstância, à hora de abertura dos noticiários, terá seguramente efeitos positivos para o PS que veicula incessantemente a ideia de que o PSD é um partido vazio de ideias. Mas convém aguardar pela vez do PSD e aí sim, verificarmos qual é o partido vazio de ideias. O que vimos ontem do lado do PS não é propriamente auspicioso.
Se analisarmos com algum rigor o projecto que o PS tem para o país, constatamos que os próximos anos seriam mais do mesmo se o PS vencesse as eleições, designadamente mais empobrecimento, menos perspectivas de futuro para os cidadãos, mais degradação na Educação, mais inépcia em matéria de Justiça, mais políticas sociais que tentam esconder a realidade do desemprego e do trabalho precário. A questão não passa, portanto, pela exibição de um programa sem que se discuta o teor do mesmo, não chega acenar com o programa como se isso, por si só, tivesse algum valor.
O líder do PS é exímio na propaganda que caracteriza cada um dos seus anúncios, sem que a profundidade da análise seja alguma vez levada a cabo pelo PS, como se bastasse anunciar e pronto. Os últimos quatro anos e meio foram assim passados, entre anúncios de políticas incipientes, passando pela propaganda que caracterizou medidas que ficaram pelo caminho ou nunca chegaram a concretizar-se.
Todavia, o PSD tarda em mostrar um programa, mesmo que sintetizado. Talvez o PSD tenha adoptado uma estratégia de aguardar e mostrar algum tempo depois do PS o seu programa, sendo que talvez assim tenha um maior impacto na opinião pública. Seja como for, o anúncio de um programa com grande pompa e circunstância, à hora de abertura dos noticiários, terá seguramente efeitos positivos para o PS que veicula incessantemente a ideia de que o PSD é um partido vazio de ideias. Mas convém aguardar pela vez do PSD e aí sim, verificarmos qual é o partido vazio de ideias. O que vimos ontem do lado do PS não é propriamente auspicioso.
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