Num dos momentos de maior fragilização do Governo de José Sócrates, o primeiro-ministro tem agora um desafio importante: o debate no Parlamento sobre o estado da Nação. O PS ainda anda à procura de uma estratégia que lhe permita ultrapassar a até certo ponto inesperada derrota nas eleições europeias - o debate da Nação constitui uma oportunidade para o primeiro-ministro conseguir recuperar algum terreno perdido e, eventualmente, conseguir afastar a imagem de fragilidade que se tem vindo a impor.
O momento é difícil para o primeiro-ministro e para o seu Governo: o desemprego invadiu a vida de muitas famílias e instalou-se oparoxismo de se viver num país assolado por duas crises: uma internacional e outra interna. A isto acresce o desgaste da imagem de José Sócrates virtude de casos mal explicados como tem sido o o problema doFreeport.
Quanto à Governação propriamente dita o Executivo de José Sócrates falhou em dois momentos essenciais: num primeiro momento mostrou a sua incapacidade para conceber e executar mudanças estruturais que o país tanto necessita; num segundo momento falhou no planeamento e concretização de uma estratégia para fazer face à crise. É assim que o actual Governo enunciou o caminho das grandes obras públicas para combater a crise, embora algumas dessas grandes obras já tenham sido adiadas, ao mesmo tempo que menosprezava as reais necessidades das empresas e dos cidadãos.
Hoje, no debate sobre o Estado da Nação, José Sócrates vai ser confrontado com os seus falhanços, com a agravante do primeiro-ministro estar agora sem o fulgor de outros tempos. Paralelamente, José Sócrates é um homem sozinho: Augusto Santos Silva e Pedro Silva Pereira já demonstram que as suas intervenções em defesa do primeiro-ministro revelam-secontraproducentes . Outros ministros como é o caso da ministra da Educação atingiram um nível insuportável de desgaste. A poucos meses das eleições, José Sócrates não se pode dar ao luxo de desperdiçar uma oportunidade como o último debate sobre o estado da Nação, sob pena de comprometer ainda mais os resultados do seu partido nas próximas legislativas.
O momento é difícil para o primeiro-ministro e para o seu Governo: o desemprego invadiu a vida de muitas famílias e instalou-se oparoxismo de se viver num país assolado por duas crises: uma internacional e outra interna. A isto acresce o desgaste da imagem de José Sócrates virtude de casos mal explicados como tem sido o o problema doFreeport.
Quanto à Governação propriamente dita o Executivo de José Sócrates falhou em dois momentos essenciais: num primeiro momento mostrou a sua incapacidade para conceber e executar mudanças estruturais que o país tanto necessita; num segundo momento falhou no planeamento e concretização de uma estratégia para fazer face à crise. É assim que o actual Governo enunciou o caminho das grandes obras públicas para combater a crise, embora algumas dessas grandes obras já tenham sido adiadas, ao mesmo tempo que menosprezava as reais necessidades das empresas e dos cidadãos.
Hoje, no debate sobre o Estado da Nação, José Sócrates vai ser confrontado com os seus falhanços, com a agravante do primeiro-ministro estar agora sem o fulgor de outros tempos. Paralelamente, José Sócrates é um homem sozinho: Augusto Santos Silva e Pedro Silva Pereira já demonstram que as suas intervenções em defesa do primeiro-ministro revelam-secontraproducentes . Outros ministros como é o caso da ministra da Educação atingiram um nível insuportável de desgaste. A poucos meses das eleições, José Sócrates não se pode dar ao luxo de desperdiçar uma oportunidade como o último debate sobre o estado da Nação, sob pena de comprometer ainda mais os resultados do seu partido nas próximas legislativas.
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