O primeiro-ministro tem sido incansável no anúncio de medidas a escassos meses das eleições. Agora promete 200 euros para cada nascimento que será colocado a render juros até a criança completar 18 anos. É escusado falar em eleitoralismo porque isso é por demais evidente, mas a verdade é que são este tipo de benesses que agradam aos mais incautos que vêem nestas medidas vantagens e o delineamento de uma estratégia, incorrendo em equívocos sobre as causas subjacentes às baixas taxas de natalidade.
Paralelamente, qualquer política dita de esquerda em Portugal tem que envolver doações de dinheiros públicos. Gasta-se o que se tem e o que não se tem em nome de uma eventual vitória em Setembro. Caso o défice volte a disparar e caso cofres do Estado forem ainda mais sacrificados, volta-se a pedir a colaboração dos portugueses através de aumentos da carga fiscal. É esta a visão estratégica de um primeiro-ministro e candidato a primeiro-ministro que longe de resolver os problemas estruturais do país que tanto contribuem para o empobrecimento, prefere passar as semanas antes das eleições a distribuir benesses sem resultados visíveis que não seja mais um contributo para o emagrecimento dos cofres do Estado.
Desengane-se quem vê neste primeiro-ministro um homem de visão, o pragmatismo aliás que o caracteriza desvaneceu-se num ápice nestes últimos anos da legislatura com o abandono sucessivo das reformas prometidas. A substitui-lo surge a distribuição de benesses revestida da já habitual propaganda. Os 200 euros prometidos não vão ser decisivos para o aumento da natalidade cuja baixa se prende com uma multiplicidade de razões, a começar pelas dificuldades de conciliar vida familiar e trabalho.
A ver vamos se a política do subsídio ou da doação produz resultados para Setembro. Se assim for, espera-nos mais anos de empobrecimento consequência da não criação de riqueza e de emprego e da cada vez menor capacidade do Estado sustentar a actual situação. As eleições que se avizinham obrigam o primeiro-ministro a esquecer estas circunstâncias.
Paralelamente, qualquer política dita de esquerda em Portugal tem que envolver doações de dinheiros públicos. Gasta-se o que se tem e o que não se tem em nome de uma eventual vitória em Setembro. Caso o défice volte a disparar e caso cofres do Estado forem ainda mais sacrificados, volta-se a pedir a colaboração dos portugueses através de aumentos da carga fiscal. É esta a visão estratégica de um primeiro-ministro e candidato a primeiro-ministro que longe de resolver os problemas estruturais do país que tanto contribuem para o empobrecimento, prefere passar as semanas antes das eleições a distribuir benesses sem resultados visíveis que não seja mais um contributo para o emagrecimento dos cofres do Estado.
Desengane-se quem vê neste primeiro-ministro um homem de visão, o pragmatismo aliás que o caracteriza desvaneceu-se num ápice nestes últimos anos da legislatura com o abandono sucessivo das reformas prometidas. A substitui-lo surge a distribuição de benesses revestida da já habitual propaganda. Os 200 euros prometidos não vão ser decisivos para o aumento da natalidade cuja baixa se prende com uma multiplicidade de razões, a começar pelas dificuldades de conciliar vida familiar e trabalho.
A ver vamos se a política do subsídio ou da doação produz resultados para Setembro. Se assim for, espera-nos mais anos de empobrecimento consequência da não criação de riqueza e de emprego e da cada vez menor capacidade do Estado sustentar a actual situação. As eleições que se avizinham obrigam o primeiro-ministro a esquecer estas circunstâncias.
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