O jornal Público dá conta do crescente abandono de pessoas do país, estrangeiros e nacionais. Este é um sinal inequívoco das acentuadas dificuldades que se vive em Portugal, sendo que o mais grave são a quase inexistência de expectativas de melhoras, mesmo depois da crise passar. Aliás, o país já vivia a sua crise antes do aparecimento dos problemas no sector financeiro que acabaram por dar origem à crise internacional.
É muito preocupante verificar que os jovens, muitos deles qualificados, abandonam Portugal. Trata-se de mão-de-obra qualificada que tanta falta faz a um país com um défice gigantesco em matéria de qualidade e qualificação dos recursos humanos. O abandono destes jovens não é um problema de agora, já antes se verificava. Veja-se o paradoxo de o país investir na formação desses jovens, mas numa fase posterior ser incapaz de criar condições para que os mesmos fiquem em Portugal.
De um modo geral, o país entrou numa rota de empobrecimento que é mais ou menos disfarçado pela intervenção do Estado, depois de anos de um modelo de desenvolvimento económico que já se provou falhado. Assim, não causa espanto a ninguém que Portugal seja pouco atractivo para as empresas e para os próprios cidadãos, designadamente aqueles que possuem maiores qualificações. Quando a aposta na qualificação dos recursos humanos tem sido incipiente; quando a Justiça mostra-se incapaz de dar respostas de forma eficaz e atempada; quando a Administração Pública é visivelmente ineficiente, apesar da despesa que constitui e quando as políticas fiscais são confusas e são alteradas com uma frequência estonteante o país torna-se pouco atraente para o investimento e subsequentemente incapaz de criar as condições para que o emprego seja uma realidade.
A responsabilidade deste estado de coisas não é, naturalmente, do actual Executivo; a actual situação perdura há demasiados anos. Portugal vive refém de dois partidos políticos que mostraram a sua incompetência ao longo das últimas décadas e hoje a situação é praticamente a mesma, tendo os eleitores de fazer uma escolha entre dois candidatos que não se cansam de mostrar os seus falhanços. Dir-se-á que existem outros partidos no espectro político, mas a verdade é que esses partidos pugnam por um modelo de desenvolvimento caduco, presos também eles a ideologias falhadas do passado e com pouca ou nenhuma vocação governativa. Em suma, viver em Portugal aproxima-se de um paroxismo e não admira, portanto, que muitos partam para outras paragens.
É muito preocupante verificar que os jovens, muitos deles qualificados, abandonam Portugal. Trata-se de mão-de-obra qualificada que tanta falta faz a um país com um défice gigantesco em matéria de qualidade e qualificação dos recursos humanos. O abandono destes jovens não é um problema de agora, já antes se verificava. Veja-se o paradoxo de o país investir na formação desses jovens, mas numa fase posterior ser incapaz de criar condições para que os mesmos fiquem em Portugal.
De um modo geral, o país entrou numa rota de empobrecimento que é mais ou menos disfarçado pela intervenção do Estado, depois de anos de um modelo de desenvolvimento económico que já se provou falhado. Assim, não causa espanto a ninguém que Portugal seja pouco atractivo para as empresas e para os próprios cidadãos, designadamente aqueles que possuem maiores qualificações. Quando a aposta na qualificação dos recursos humanos tem sido incipiente; quando a Justiça mostra-se incapaz de dar respostas de forma eficaz e atempada; quando a Administração Pública é visivelmente ineficiente, apesar da despesa que constitui e quando as políticas fiscais são confusas e são alteradas com uma frequência estonteante o país torna-se pouco atraente para o investimento e subsequentemente incapaz de criar as condições para que o emprego seja uma realidade.
A responsabilidade deste estado de coisas não é, naturalmente, do actual Executivo; a actual situação perdura há demasiados anos. Portugal vive refém de dois partidos políticos que mostraram a sua incompetência ao longo das últimas décadas e hoje a situação é praticamente a mesma, tendo os eleitores de fazer uma escolha entre dois candidatos que não se cansam de mostrar os seus falhanços. Dir-se-á que existem outros partidos no espectro político, mas a verdade é que esses partidos pugnam por um modelo de desenvolvimento caduco, presos também eles a ideologias falhadas do passado e com pouca ou nenhuma vocação governativa. Em suma, viver em Portugal aproxima-se de um paroxismo e não admira, portanto, que muitos partam para outras paragens.
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