A vitória do Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad está a originar uma onda de protestos. Às suspeitas de irregularidades do processo eleitoral que deu a vitória ao Presidente Ahmadinejad junta-se agora a contenção dos protestos através de actos de repressão, este somatório está a abalar a teocracia iraniana. A vitória expressiva de Ahmadinejad foi mal recebida por muitos iranianos manifestamente descontentes com o rumo do país, em particular os mais jovens, que nem com a repressão da polícia iraniana consegue desmobilizar.
Paralelamente, o regime encabeçado pelo ayhatollah Ali Khameini, próximo do actual Presidente Ahmadinejad, tem apoiado a repressão e espera que esta seja suficiente para calar as vozes dissonantes, designadamente daqueles que apoiam o candidato "derrotado" Mir-HoussainMoussavi.
A vitória de Ahmadinejad e o descontentamento que a mesma provocou são sintomáticos do anseio pela mudança que muitos iranianos já não conseguem esconder. O discurso de Ahmadinejad centrado em exultações nacionalistas e na constante confrontação com Israel e com os Estados Unidos não surte o efeito desejado numa vasta franja da população que está cansada de viver num país desorganizado, isolado e, consequentemente, com uma economia débil, apesar dos vastos recursos energéticos que o pais possui. No cômputo geral, muitos iranianos preferem uma melhoria significativa da qualidade de vida ao discurso gasto e pobre do "grande e pequeno Satã".
De resto, o Presidente iraniano e o líder supremo do Irão, Khameini, têm manifestas dificuldades em perceber que as manifestações de descontentamento que se fazem ouvir nas ruas é um sinal claro da desaprovação de muitos iranianos relativamente à política de confrontação assente no desenvolvimento de tecnologia nuclear levada a cabo por Ahmadinejad e pelo próprio regime. Estas manifestações com laivos de revolução não poderão ser silenciadas por muito tempo. As manifestações continuarão a ser reprimidas ou adiadas, como a que foi adiada pelo candidato às eleições Moussavi, mas o descontentamento e a revolta vão persistir.
As últimas notícias dão conta que Moussavi vai liderar manifestação pacífica dos seus apoiantes em Teerão.
Paralelamente, o regime encabeçado pelo ayhatollah Ali Khameini, próximo do actual Presidente Ahmadinejad, tem apoiado a repressão e espera que esta seja suficiente para calar as vozes dissonantes, designadamente daqueles que apoiam o candidato "derrotado" Mir-HoussainMoussavi.
A vitória de Ahmadinejad e o descontentamento que a mesma provocou são sintomáticos do anseio pela mudança que muitos iranianos já não conseguem esconder. O discurso de Ahmadinejad centrado em exultações nacionalistas e na constante confrontação com Israel e com os Estados Unidos não surte o efeito desejado numa vasta franja da população que está cansada de viver num país desorganizado, isolado e, consequentemente, com uma economia débil, apesar dos vastos recursos energéticos que o pais possui. No cômputo geral, muitos iranianos preferem uma melhoria significativa da qualidade de vida ao discurso gasto e pobre do "grande e pequeno Satã".
De resto, o Presidente iraniano e o líder supremo do Irão, Khameini, têm manifestas dificuldades em perceber que as manifestações de descontentamento que se fazem ouvir nas ruas é um sinal claro da desaprovação de muitos iranianos relativamente à política de confrontação assente no desenvolvimento de tecnologia nuclear levada a cabo por Ahmadinejad e pelo próprio regime. Estas manifestações com laivos de revolução não poderão ser silenciadas por muito tempo. As manifestações continuarão a ser reprimidas ou adiadas, como a que foi adiada pelo candidato às eleições Moussavi, mas o descontentamento e a revolta vão persistir.
As últimas notícias dão conta que Moussavi vai liderar manifestação pacífica dos seus apoiantes em Teerão.
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