A notícia de um golpe de Estado nas Honduras faz-nos embarcar numa viagem aos tempos idos da guerra-fria em que os golpes de Estado na América Central e na América do sul proliferavam com o apoio das grandes potências. Hoje a situação é radicalmente diferente e constata-se mesmo que as condenações à forma como o Presidente hondurenho, Manuel Zelaya , foi retirado de funções são comuns a toda a comunidade internacional. De facto, a forma como o Presidente foi deposto remete-nos para outros tempos.
De um modo geral, o golpe de Estado foi perpetrado pelos militares com o claro apoio do parlamento e do Supremo Tribunal e subiu ao poder um Presidente interino, Roberto Michelleti. A origem da deposição do presidente hondurenho estará relacionada com a intenção de Zelaya alterar a constituição, através de um referendo, de modo a permanecer no poder durante mais um mandato - essa intenção do Presidente das Honduras desencadeou a sua deposição e expulsão do país. Ora, a oposição ao PresidenteZelaya teria toda a legitimidade para refutar as intenções do Presidente, mas acaba por sair enfraquecida e sem legitimidade consequência da forma escolhida para lutar contra as intenções do Presidente: através da força, contra um Presidente eleito, contrariando os mais elementares princípios democráticos.
Consequentemente, os países vizinhos e as próprias Nações Unidas já vieram tecer cerradas críticas ao golpe de Estado que teve lugar nas Honduras. O país vive agora uma situação de estado de sítio imposto por um Presidente interino que parece pouco interessado em ouvir o povo das Honduras. A soberania do povo cai assim por terra, através da deposição de um Presidente eleito. Paralelamente, oideário bolivariano, cujo seguidor mais acérrimo tem sido Hugo Chávez, parece causar muita inquietação e perda de discernimento por parte de quem pensa que pode combater esse ideário por outras vias alheias ao processo democrático. O resultado é para já a instabilidade do país, o desrespeito pela própria democracia e pelo povo hondurenho e, finalmente, este golpe de Estado acaba por resultar no isolamento internacional da oposição ao Presidente Zelaya. As palavras de toda a comunidade internacional têm sido de condenação.
De um modo geral, o golpe de Estado foi perpetrado pelos militares com o claro apoio do parlamento e do Supremo Tribunal e subiu ao poder um Presidente interino, Roberto Michelleti. A origem da deposição do presidente hondurenho estará relacionada com a intenção de Zelaya alterar a constituição, através de um referendo, de modo a permanecer no poder durante mais um mandato - essa intenção do Presidente das Honduras desencadeou a sua deposição e expulsão do país. Ora, a oposição ao PresidenteZelaya teria toda a legitimidade para refutar as intenções do Presidente, mas acaba por sair enfraquecida e sem legitimidade consequência da forma escolhida para lutar contra as intenções do Presidente: através da força, contra um Presidente eleito, contrariando os mais elementares princípios democráticos.
Consequentemente, os países vizinhos e as próprias Nações Unidas já vieram tecer cerradas críticas ao golpe de Estado que teve lugar nas Honduras. O país vive agora uma situação de estado de sítio imposto por um Presidente interino que parece pouco interessado em ouvir o povo das Honduras. A soberania do povo cai assim por terra, através da deposição de um Presidente eleito. Paralelamente, oideário bolivariano, cujo seguidor mais acérrimo tem sido Hugo Chávez, parece causar muita inquietação e perda de discernimento por parte de quem pensa que pode combater esse ideário por outras vias alheias ao processo democrático. O resultado é para já a instabilidade do país, o desrespeito pela própria democracia e pelo povo hondurenho e, finalmente, este golpe de Estado acaba por resultar no isolamento internacional da oposição ao Presidente Zelaya. As palavras de toda a comunidade internacional têm sido de condenação.
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