A Fonte da Telha, situada entre os concelhos de Almada e Sesimbra, é um dos expoentes máximos da inércia dos responsáveis políticos, sejam eles locais ou do poder central. A palavra requalificação parece esbarrar na inexorável ausência de visão estratégica e na incapacidade de decisão e coordenação de autarquias e do Estado. O resultado é um dos maiores desperdícios do distrito de Setúbal.
A praia da Fonte da Telha é procurada todos os anos por milhares de turistas que se deparam com a total inexistência de condições e de infraestruturas dignas desse nome. Paralelamente, proliferam as construções ilegais que constituem um verdadeiro atentado ao bom gosto e que provocam um impacto negativo muito relevante; a isto acresce ainda a escassez e falta de qualidade dos acessos à praia que torna uma visita à Fonte da Telha, em pleno Verão, num verdadeiro teste à paciência. Na verdade, os acessos mais não são do que um improviso.
Ora, a Fonte da Telha tem sido um parente pobre das autarquias envolvidas e do próprio Estado. A prova disso é a comparação da Fonte da Telha com a Costa de Caparica que foi alvo de intervenções significativas no âmbito do Programa Pólis. A diferença entre as duas é incomensurável e chocante.
De um modo geral, a Fonte da Telha não é caso único e estas situações são transversais a todo o país. Não deixa porém de ser notável a mais completa ausência de visão estratégica de quem ocupa cargos de decisão politica que mais não faz do que destilar anúncios de planos de ordenamento, mas demora demasiado tempo a chegar à execução desse planos. A Fonte da Telha está teoricamente abrangida pelo Plano de Ordenamento da Orla Costeira Sintra/Sado que contempla a demolição de habitações ilegais e o melhoramento geral da zona. Não perceber a potencialidade turística de zonas como a Fonte da Telha é demasiado grave até para os responsáveis políticos em questão. Talvez a permanência excessiva à frente dos destinos das autarquias seja, de facto, contraproducente.
A praia da Fonte da Telha é procurada todos os anos por milhares de turistas que se deparam com a total inexistência de condições e de infraestruturas dignas desse nome. Paralelamente, proliferam as construções ilegais que constituem um verdadeiro atentado ao bom gosto e que provocam um impacto negativo muito relevante; a isto acresce ainda a escassez e falta de qualidade dos acessos à praia que torna uma visita à Fonte da Telha, em pleno Verão, num verdadeiro teste à paciência. Na verdade, os acessos mais não são do que um improviso.
Ora, a Fonte da Telha tem sido um parente pobre das autarquias envolvidas e do próprio Estado. A prova disso é a comparação da Fonte da Telha com a Costa de Caparica que foi alvo de intervenções significativas no âmbito do Programa Pólis. A diferença entre as duas é incomensurável e chocante.
De um modo geral, a Fonte da Telha não é caso único e estas situações são transversais a todo o país. Não deixa porém de ser notável a mais completa ausência de visão estratégica de quem ocupa cargos de decisão politica que mais não faz do que destilar anúncios de planos de ordenamento, mas demora demasiado tempo a chegar à execução desse planos. A Fonte da Telha está teoricamente abrangida pelo Plano de Ordenamento da Orla Costeira Sintra/Sado que contempla a demolição de habitações ilegais e o melhoramento geral da zona. Não perceber a potencialidade turística de zonas como a Fonte da Telha é demasiado grave até para os responsáveis políticos em questão. Talvez a permanência excessiva à frente dos destinos das autarquias seja, de facto, contraproducente.
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