Durante a sua visita a Israel e aos territórios palestinianos, o Papa Bento XVI aproveitou para fazer um apelo à criação do Estado palestiniano. Sendo certo que este Papa não reúne consensos, também é verdade que em algumas das suas posições acabam por revelar algum bom senso. De resto, no caso concreto o apelo do Papa tem a sua razão de ser, embora se possa discutir o local escolhido para esse apelo, feito na Cisjordânia embora também se possa alegar que o apelo faz mais sentido precisamente se for feito nos territórios palestinianos.
É evidente que se existe uma frágil esperança de que a paz é possível naquela região do Médio Oriente, essa esperança apoia-se na coexistência de dois Estados soberanos: o Estado de Israel e o Estado da Palestina. Sem a criação de condições para a existência de facto de um Estado palestiniano, qualquer processo de paz para a região estará condenado à nascença. O Papa mais não fez do que sublinhar a importância desta evidência.
No essencial, a criação do Estado palestiniano terá de contar com a boa vontade e sensatez de ambos os lados, o que não tem acontecido, e com a subida ao poder de Benjamin Netanyahu e do seu Governo israelita essa boa vontade e sensatez vão seguramente rarear. É também evidente que a questão geográfica associada à questão religiosa têm minado a possibilidade da criação do Estado palestiniano, a começar com a problemática de Jerusalém e dos territórios ocupados.
De um modo geral, o apelo do Papa tem a sua justificação: sem a criação de um Estado da Palestina o conflito israelo-palestiniano continuará a marcar indelevelmente o Médio Oriente e até o mundo. Já a questão da retirada de Israel da Faixa de Gaza levanta o problema do Hamas que tem o domínio daquele território e tem servido como principal bloqueio à retirada de Israel de Gaza, constituindo também um óbice à própria paz da região.
É evidente que se existe uma frágil esperança de que a paz é possível naquela região do Médio Oriente, essa esperança apoia-se na coexistência de dois Estados soberanos: o Estado de Israel e o Estado da Palestina. Sem a criação de condições para a existência de facto de um Estado palestiniano, qualquer processo de paz para a região estará condenado à nascença. O Papa mais não fez do que sublinhar a importância desta evidência.
No essencial, a criação do Estado palestiniano terá de contar com a boa vontade e sensatez de ambos os lados, o que não tem acontecido, e com a subida ao poder de Benjamin Netanyahu e do seu Governo israelita essa boa vontade e sensatez vão seguramente rarear. É também evidente que a questão geográfica associada à questão religiosa têm minado a possibilidade da criação do Estado palestiniano, a começar com a problemática de Jerusalém e dos territórios ocupados.
De um modo geral, o apelo do Papa tem a sua justificação: sem a criação de um Estado da Palestina o conflito israelo-palestiniano continuará a marcar indelevelmente o Médio Oriente e até o mundo. Já a questão da retirada de Israel da Faixa de Gaza levanta o problema do Hamas que tem o domínio daquele território e tem servido como principal bloqueio à retirada de Israel de Gaza, constituindo também um óbice à própria paz da região.
Mais sobre a visita do Papa in Público online: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1380327&idCanal=11
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