O Jornal Público dá conta do aumento dos níveis de alerta por parte dos Estados Unidos e da Coreia do Sul contra a Coreia do Norte. As reiteradas demonstrações de força sob a forma de provocações está a deixar os países vizinhos da Coreia do Norte e a comunidade internacional com os nervos à flor da pele. Além dos ensaios nucleares, o regime norte-coreano não se coíbe de ameaçar directamente os países vizinhos e abandonou mesmo o armistício que acabou com a guerra de 1950-1953. Ora, nestas circunstâncias a tensão vai continuar a subir, com a agravante de se desconhecer o próximo passo do regime chefiado por Kim Il-Jong (isto se ainda for KilIl-Jong a estar à frente do regime) tendo em conta o elevado grau de imprevisibilidade da Coreia do Norte.
Recorde-se que este recrudescimento da tensão ocorre numa das zonas mais militarizadas do mundo. A instabilidade que se vive na região persiste desde o princípio dos anos 50 e tem contado com momentos mais intrincados. O que se está a viver hoje é seguramente um deles, pese embora não seja propriamente um caso isolado. À pergunta se estamos na eminência de um conflito na região é difícil dar uma resposta fundamentada, designadamente por uma razão: o regime norte-coreano tem adoptado, ao longo da sua História, uma postura de provocação sem que essa provocação tenha ganho contornos mais preocupantes. Todavia, o regime norte-coreano continua a ser uma incógnita para o mundo e por muito que a tecnologia nos permita conhecer os cantos mais recônditos de qualquer região, o país e o regime são completamente herméticos, agravando assim o grau de imprevisibilidade do regime. Veja-se, por exemplo, as incertezas que rondaram e rondam o estado de saúde do "querido líder", Kim Il-Jong.
É precisamente este grau de imprevisibilidade, consequência em larga medida, de algum desconhecimento do que se passa realmente na Coreia do Norte que torna este agravamento da tensão potencialmente perigoso. A História não se cansa de nos ensinar que não é preciso muito para começar uma guerra. Contudo, existem sinais positivos que se prendem em particular com a posição adoptada pela Rússia, muito mais próxima do resto da comunidade internacional. Resta saber qual é a posição da China que, segundo muitos especialistas estará ao lado do da comunidade internacional.
Recorde-se que este recrudescimento da tensão ocorre numa das zonas mais militarizadas do mundo. A instabilidade que se vive na região persiste desde o princípio dos anos 50 e tem contado com momentos mais intrincados. O que se está a viver hoje é seguramente um deles, pese embora não seja propriamente um caso isolado. À pergunta se estamos na eminência de um conflito na região é difícil dar uma resposta fundamentada, designadamente por uma razão: o regime norte-coreano tem adoptado, ao longo da sua História, uma postura de provocação sem que essa provocação tenha ganho contornos mais preocupantes. Todavia, o regime norte-coreano continua a ser uma incógnita para o mundo e por muito que a tecnologia nos permita conhecer os cantos mais recônditos de qualquer região, o país e o regime são completamente herméticos, agravando assim o grau de imprevisibilidade do regime. Veja-se, por exemplo, as incertezas que rondaram e rondam o estado de saúde do "querido líder", Kim Il-Jong.
É precisamente este grau de imprevisibilidade, consequência em larga medida, de algum desconhecimento do que se passa realmente na Coreia do Norte que torna este agravamento da tensão potencialmente perigoso. A História não se cansa de nos ensinar que não é preciso muito para começar uma guerra. Contudo, existem sinais positivos que se prendem em particular com a posição adoptada pela Rússia, muito mais próxima do resto da comunidade internacional. Resta saber qual é a posição da China que, segundo muitos especialistas estará ao lado do da comunidade internacional.
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