O regime norte-coreano continua na senda da provocação, desta vez através do lançamento de um míssil de longo alcance, em clara violação das leis internacionais. Foi o próprio Presidente americano que considerou este lançamento uma provocação. Os países vizinhos da Coreia do Norte, designadamente, a Coreia do Sul e o Japão não escondem a sua preocupação com este desenvolvimento do intrincado país vizinho. Este lançamento que mais não é de que uma provocação de um regime falido e é um claro desrespeito às resoluções das Nações Unidas.
Recorde-se que há escassos meses não se sabia bem o estado de saúde do líder norte-coreano, levantando-se até a possibilidade da sua morte. Apesar de a Coreia do Norte e o regime que a amordaça serem verdadeiras incógnitas, o regime pretende, com este lançamento, mostrar ao mundo a sua vitalidade. Com efeito a Coreia do Norte é um país pobre, liderado por um lunático, descendente de uma família de déspotas e que aposta tudo no fortalecimento militar, deixando o povo à mercê da fome, da miséria e da ignorância, como forma de perpetuar o próprio regime.
Há, porém, uma questão que é indissociável da longevidade do regime norte-coreano: o apoio mais ou menos tácito da China. Esta questão é determinante para as esporádicas manifestações de força do regime estalinista que subjuga a Coreia do Norte. O apoio chinês a um regime encabeçado por déspotas mentalmente desequilibrados é sintomático da excelência da política externa chinesa que nos tem prendado com outras demonstrações da sua grandeza, designadamente no Sudão. O apoio chinês é, consequentemente, determinante para o comportamento provocatório e errático do regime norte-coreano, e tanto mais é assim quando toda a comunidade internacional defende a condenação ao regime norte-coreano e China apela à calma, calma essa que se traduzirá num veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O problema do lançamento não se prende tanto com a provocação, mas essencialmente com a demonstração que a Coreia do Norte já tem algum domínio da tecnologia em questão - o lançamento, segundo especialistas, foi relativamente bem sucedido,embora outros discordem em absoluto desse sucesso relativo. Justifica-se, portanto, a apreensão dos países vizinhos e da própria comunidade internacional. A solução passaria pelo isolamento da Coreia do Norte a par da aplicação de sanções, medidas estas que são invariavelmente bloqueadas pela China e pela Rússia. Os equilíbrios mundiais estão a mudar, e a China surge como uma grande potência podendo vir, nos próximos anos, a situar-se ao mesmo nível que os Estados Unidos. A perda de supremacia dos Estados Unidos tem sido almejado por muitos que são tenazes nas críticas que fazem aos EUA, preferindo ignorar potências em clara emergência. Assim, talvez o futuro próximo seja marcado por muito arrependimento.
Mais desenvolvimentos em: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372762
Recorde-se que há escassos meses não se sabia bem o estado de saúde do líder norte-coreano, levantando-se até a possibilidade da sua morte. Apesar de a Coreia do Norte e o regime que a amordaça serem verdadeiras incógnitas, o regime pretende, com este lançamento, mostrar ao mundo a sua vitalidade. Com efeito a Coreia do Norte é um país pobre, liderado por um lunático, descendente de uma família de déspotas e que aposta tudo no fortalecimento militar, deixando o povo à mercê da fome, da miséria e da ignorância, como forma de perpetuar o próprio regime.
Há, porém, uma questão que é indissociável da longevidade do regime norte-coreano: o apoio mais ou menos tácito da China. Esta questão é determinante para as esporádicas manifestações de força do regime estalinista que subjuga a Coreia do Norte. O apoio chinês a um regime encabeçado por déspotas mentalmente desequilibrados é sintomático da excelência da política externa chinesa que nos tem prendado com outras demonstrações da sua grandeza, designadamente no Sudão. O apoio chinês é, consequentemente, determinante para o comportamento provocatório e errático do regime norte-coreano, e tanto mais é assim quando toda a comunidade internacional defende a condenação ao regime norte-coreano e China apela à calma, calma essa que se traduzirá num veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O problema do lançamento não se prende tanto com a provocação, mas essencialmente com a demonstração que a Coreia do Norte já tem algum domínio da tecnologia em questão - o lançamento, segundo especialistas, foi relativamente bem sucedido,embora outros discordem em absoluto desse sucesso relativo. Justifica-se, portanto, a apreensão dos países vizinhos e da própria comunidade internacional. A solução passaria pelo isolamento da Coreia do Norte a par da aplicação de sanções, medidas estas que são invariavelmente bloqueadas pela China e pela Rússia. Os equilíbrios mundiais estão a mudar, e a China surge como uma grande potência podendo vir, nos próximos anos, a situar-se ao mesmo nível que os Estados Unidos. A perda de supremacia dos Estados Unidos tem sido almejado por muitos que são tenazes nas críticas que fazem aos EUA, preferindo ignorar potências em clara emergência. Assim, talvez o futuro próximo seja marcado por muito arrependimento.
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