A conferência sobre racismo, a ter lugar em Genebra, ficou marcada pela divisão ainda antes de começar. Países como os Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália, Polónia e Israel boicotaram a conferência justificando as suas ausências com a presença na conferência do Presidente iranianoMahmud Ahmadinejad . De facto, o líder iraniano acabou por justificar as ausências destes países ao proferir palavras polémicas sobre a II Guerra Mundial e ao afirmar que "Israel é racista". Vários representantes de países da União Europeia abandonaram a conferência durante o discurso deAhmadinejad.
Relembre-se que Mahmud Ahmadinejad tem sido o responsável pelos discursos mais ignominiosos sobre Israel, chegando ao ponto de negar a existência de Israel e de defender o seu desaparecimento. E pese embora seja do conhecimento público queAhmadinejad é um fantoche na mão da elite religiosa que governa o país, é ele que passa a mensagem dos dignatários da teocracia e essa mensagem consegue ser simultaneamente obtusa e cruel.
A simples presença de um líder de um país que defende que Israel deve ser varrido do mapa numa conferência sobre racismo chega a ser irónico. Mas há quem se insurja contra a ausência de países como os EUA, a Alemanha, Itália, Polónia, Canadá e Israel neste encontro sobre racismo, mas cujas críticas perdem força no que toca a analisar as palavras do inefávelAhmadinejad . E há mesmo quem defenda que o Irão - país que defende a extinção de um país vizinho - tem o direito de desenvolver tecnologia nuclear sem restrições.
A conferência do racismo transformou-se numa conferência de racistas. Paradoxalmente, a intolerância marcou indelevelmente esta cimeira, mas com a presença de senhores da estirpe do Sr.Ahmadinejad não se podia esperar outra coisa, afinal de contas o Presidente do Irão é um provocador que se diverte com afrontas que faz aos seus países vizinhos e ao resto do mundo, um pouco na linha da doutrina que a revolução islâmica do país trouxe para a sua política externa. Todavia, hoje há diferenças relativamente àgénese da revolução islâmica que transformou o país numa teocracia que vigora até aos dias de hoje, praticamente incólume: hoje o Irão já não tem os condicionalismos impostos pelo Iraque deSaddam Hussein; hoje o Irão, que desde há muito tem aspirações quanto a essa hegemonia regional, está em muito melhores condições para chegar a essa hegemonia.
De qualquer modo, enquanto existir quem olhe para o conflito israelo-palestiniano e só consiga ver o sofrimento de um dos povos, ignorando que o terrorismo tem sido o grande meio para atingir determinados fins; enquanto se olhar para os EUA como uma potência com ambições estritamente imperialistas, senhores como o Presidente iraniano vão conseguir aplausos, como alguns que se ouviram na conferência sobre racismo. No fundo, ainda há muita gente que olha para o mundo como oAyatollah Khomeini: um mundo dominado pelo pequeno e grande Satã (leia-se por Israel e pelos Estados Unidos).
Relembre-se que Mahmud Ahmadinejad tem sido o responsável pelos discursos mais ignominiosos sobre Israel, chegando ao ponto de negar a existência de Israel e de defender o seu desaparecimento. E pese embora seja do conhecimento público queAhmadinejad é um fantoche na mão da elite religiosa que governa o país, é ele que passa a mensagem dos dignatários da teocracia e essa mensagem consegue ser simultaneamente obtusa e cruel.
A simples presença de um líder de um país que defende que Israel deve ser varrido do mapa numa conferência sobre racismo chega a ser irónico. Mas há quem se insurja contra a ausência de países como os EUA, a Alemanha, Itália, Polónia, Canadá e Israel neste encontro sobre racismo, mas cujas críticas perdem força no que toca a analisar as palavras do inefávelAhmadinejad . E há mesmo quem defenda que o Irão - país que defende a extinção de um país vizinho - tem o direito de desenvolver tecnologia nuclear sem restrições.
A conferência do racismo transformou-se numa conferência de racistas. Paradoxalmente, a intolerância marcou indelevelmente esta cimeira, mas com a presença de senhores da estirpe do Sr.Ahmadinejad não se podia esperar outra coisa, afinal de contas o Presidente do Irão é um provocador que se diverte com afrontas que faz aos seus países vizinhos e ao resto do mundo, um pouco na linha da doutrina que a revolução islâmica do país trouxe para a sua política externa. Todavia, hoje há diferenças relativamente àgénese da revolução islâmica que transformou o país numa teocracia que vigora até aos dias de hoje, praticamente incólume: hoje o Irão já não tem os condicionalismos impostos pelo Iraque deSaddam Hussein; hoje o Irão, que desde há muito tem aspirações quanto a essa hegemonia regional, está em muito melhores condições para chegar a essa hegemonia.
De qualquer modo, enquanto existir quem olhe para o conflito israelo-palestiniano e só consiga ver o sofrimento de um dos povos, ignorando que o terrorismo tem sido o grande meio para atingir determinados fins; enquanto se olhar para os EUA como uma potência com ambições estritamente imperialistas, senhores como o Presidente iraniano vão conseguir aplausos, como alguns que se ouviram na conferência sobre racismo. No fundo, ainda há muita gente que olha para o mundo como oAyatollah Khomeini: um mundo dominado pelo pequeno e grande Satã (leia-se por Israel e pelos Estados Unidos).
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