O ayatollah Khamenei, líder supremo do Irão, voltou a dar sinais de intransigência e radicalismo. As críticas feitas ao novo Presidente americano são sintomáticas de uma estratégia de constante confronto - nem que seja verbal. As declarações do líder iraniano não chocam uma esquerda antiamericanista, nem mesmo quando o ayatollah designa Israel como sendo um "tumor canceroso". Nem tão-pouco interessa a essa esquerda que o Irão mantém uma postura agressiva em relação aos Estados Unidos e muito particularmente no que diz respeito a Israel. Não passa pela cabeça destes antiamericanistas que a solução não passa pela retórica agressiva e a ostensiva hostilização dos países vizinhos.
É claro que a retórica da tal esquerda faz questão de se basear na ideia de que os israelitas estão apenas a colher aquilo que semearam e que a resposta do Irão e da Palestina são apenas isso: respostas. É fácil ignorar a forma ignominiosa como o Irão apoia e patrocina grupos terroristas como o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza. É fácil ignorar que a agenda política destes grupos fundamentalistas pressupõe o fim do Estado Israelita e justitifica a utilização de quaisquer meios para alcançar esse intento - até mesmo o terrorismo é considerado legítimo.
O ódio que muitos sentem pelos Estados Unidos e por Israel nem sequer lhes permite ver para além dos preconceitos que têm vindo a alimentar. Na verdade, já não interessa que o novo inquilino da Casa Branca represente uma mudança incomensurável comparativamente com o seu antecessor. Nem tão-pouco interessa perceber que o Irão, Estado teocrático, radical e patrocinador do terrorismo, tem manifestado uma intransigência contraproducente.
Com efeito, a natureza do Estado iraniano e a sua relação com o terrorismo já seriam mais do que suficientes para afastar qualquer argumentação em sua defesa. Mas não é assim que acontece. Além do mais, são muitos os que não se coíbem de defender o direito que o Irão terá a possuir armas nucleares. Ora, um Estado governado por fundamentalistas religiosos, patrocinadores do terrorismo e que manifestam o seu desejo ardente por ver o fim de um país vizinho é bem capaz de ser uma combinação interessante.
Público Online: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1367609&idCanal=11
É claro que a retórica da tal esquerda faz questão de se basear na ideia de que os israelitas estão apenas a colher aquilo que semearam e que a resposta do Irão e da Palestina são apenas isso: respostas. É fácil ignorar a forma ignominiosa como o Irão apoia e patrocina grupos terroristas como o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza. É fácil ignorar que a agenda política destes grupos fundamentalistas pressupõe o fim do Estado Israelita e justitifica a utilização de quaisquer meios para alcançar esse intento - até mesmo o terrorismo é considerado legítimo.
O ódio que muitos sentem pelos Estados Unidos e por Israel nem sequer lhes permite ver para além dos preconceitos que têm vindo a alimentar. Na verdade, já não interessa que o novo inquilino da Casa Branca represente uma mudança incomensurável comparativamente com o seu antecessor. Nem tão-pouco interessa perceber que o Irão, Estado teocrático, radical e patrocinador do terrorismo, tem manifestado uma intransigência contraproducente.
Com efeito, a natureza do Estado iraniano e a sua relação com o terrorismo já seriam mais do que suficientes para afastar qualquer argumentação em sua defesa. Mas não é assim que acontece. Além do mais, são muitos os que não se coíbem de defender o direito que o Irão terá a possuir armas nucleares. Ora, um Estado governado por fundamentalistas religiosos, patrocinadores do terrorismo e que manifestam o seu desejo ardente por ver o fim de um país vizinho é bem capaz de ser uma combinação interessante.
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