O Presidente Barack Obama anunciou o envio demais soldados para o Afeganistão. Este reforço do contingente no Afeganistão é também o reconhecimento por parte dos Estados Unidos dos problemas crescentes deste país. Aliás, Barack Obama já tinha por diversas vezes reconhecido o problema do Afeganistão.
O Presidente americano reconhece também que o problema é apenas militar, deixando antever outras formas de intervenção. O Afeganistão, apesar da intervenção americana e de outros países, e, em algumas circunstâncias graças a essa intervenção, é ainda o palco ideal para a proliferação do extremismo.
Recorde-se que a ameaça talibã há muito que deixou de ser uma ameaça. As forças americanas têm tido dificuldades em afastar os talibãs e no decurso da sua intervenção militar são amiúde o alvo do ódio dos próprios afegãos - uma situação não muito diferente do se passa no Iraque.
Infelizmente, enquanto países como o Afeganistão continuarem vulneráveis ao radicalismo islâmico, o terrorismo continuará a ser uma realidade. Mas também é verdade que o radicalismo prolifera noutros países e que o Afeganistão foi o palco de treino de muitos terroristas, enquanto noutros países continua-se a fazer a doutrinação de índole extremista. O Iémen, a Arábia Saudita, o Iraque e o Paquistão são alguns países onde o radicalismo se impõe a cada dia que passa.
A Arábia Saudita é a terra do wahhabismo, doutrina radical que inspira grupos terroristas e que inspirou e inspira a Al-qaeda. O caso do Iraque, um pouco à semelhança do Afeganistão resulta também daquilo que é considerado como sendo uma invasão por parte dos Estados Unidos. Contrariamente ao que inicialmente se pensava, os americanos são vistos como invasores e não como libertadores, e isto tanto se passa no Iraque como no Afeganistão.
Em suma, o Afeganistão é uma peça importante de um puzzle pejado de ódio e de fundamentalismo. Importa, pois, intervir para extinguir esse ódio e radicalismo. Mas quaisquer intervenções devem levar em conta as diferenças culturais que são evidentes, as necessidades dos povos em questão, a importância das correntes mais moderadas e o respeito mútuo. O mais difícil é conciliar tudo isto com a necessidade premente de combater o fundamentalismo islâmico.
O Presidente americano reconhece também que o problema é apenas militar, deixando antever outras formas de intervenção. O Afeganistão, apesar da intervenção americana e de outros países, e, em algumas circunstâncias graças a essa intervenção, é ainda o palco ideal para a proliferação do extremismo.
Recorde-se que a ameaça talibã há muito que deixou de ser uma ameaça. As forças americanas têm tido dificuldades em afastar os talibãs e no decurso da sua intervenção militar são amiúde o alvo do ódio dos próprios afegãos - uma situação não muito diferente do se passa no Iraque.
Infelizmente, enquanto países como o Afeganistão continuarem vulneráveis ao radicalismo islâmico, o terrorismo continuará a ser uma realidade. Mas também é verdade que o radicalismo prolifera noutros países e que o Afeganistão foi o palco de treino de muitos terroristas, enquanto noutros países continua-se a fazer a doutrinação de índole extremista. O Iémen, a Arábia Saudita, o Iraque e o Paquistão são alguns países onde o radicalismo se impõe a cada dia que passa.
A Arábia Saudita é a terra do wahhabismo, doutrina radical que inspira grupos terroristas e que inspirou e inspira a Al-qaeda. O caso do Iraque, um pouco à semelhança do Afeganistão resulta também daquilo que é considerado como sendo uma invasão por parte dos Estados Unidos. Contrariamente ao que inicialmente se pensava, os americanos são vistos como invasores e não como libertadores, e isto tanto se passa no Iraque como no Afeganistão.
Em suma, o Afeganistão é uma peça importante de um puzzle pejado de ódio e de fundamentalismo. Importa, pois, intervir para extinguir esse ódio e radicalismo. Mas quaisquer intervenções devem levar em conta as diferenças culturais que são evidentes, as necessidades dos povos em questão, a importância das correntes mais moderadas e o respeito mútuo. O mais difícil é conciliar tudo isto com a necessidade premente de combater o fundamentalismo islâmico.
Comentários