O PSD aproxima-se vertiginosamente da inviabilidade. A actual liderança tem-se mostrado incapaz de melhorar os resultados do partido e avizinha-se ma derrota estrondosa no próximo ciclo eleitoral. Nada disto é propriamente estranho, o que de facto causa alguma perplexidade é a inércia da liderança face a um cenário tão desastroso - o que mostra a total incapacidade de Manuela Ferreira Leite de liderar o partido.
O PSD tem atravessado um longo período difícil, que se agudizou com a saída extemporânea de Durão Barroso. Os líderes que lhe sucederam nunca foram capazes de manter alguma união no seio do partido. Manuela Ferreira Leite está também ela longe de conseguir a tão necessária união - o PSD é cada vez mais um partido dividido. Em bom rigor, a própria natureza do partido, sem uma ideologia marcada e repleto de tendências políticas que vão desde qualquer coisa próxima da social democracia ao liberalismo à portuguesa, havendo também quem ceda ao populismo, torna o partido propenso a divisões. Nestas circunstâncias é natural que surjam dissensões. O que não é, porém, natural é a letargia de quem vê a irreversibilidade de uma derrota anunciada.
Deste modo, Manuela Ferreira Leite dificilmente conseguirá resultados que não envergonhem o partido. Marcelo Rebelo de Sousa apela à mudança de estratégia da Presidente do partido. Infelizmente para o PSD, Ferreira Leite tem dificuldades em mudar, e o país já se habitou a uma figura política letárgica e com pouco para oferecer ao país. Continuamos à espera de alguma coisa parecida com um programa político que tarda em aparecer.
Em suma, o PSD é um caso estranho, designadamente por uma razão: sabendo que vai sair derrotado do próximo ciclo eleitoral, em particular das próximas eleições legislativas, mantém a mesma líder e esta mantém a mesma estratégia falhada. Além disso, o país vai deprimindo com a crise, com os falhanços da Justiça, com a insegurança crescente, com uma Educação falida e, inevitavelmente, com a falta de alternativas. Na verdade, os portugueses nem podem aspirar a alguma animação nas próximas eleições - com este estranho PSD, tudo está já decidido.
O PSD tem atravessado um longo período difícil, que se agudizou com a saída extemporânea de Durão Barroso. Os líderes que lhe sucederam nunca foram capazes de manter alguma união no seio do partido. Manuela Ferreira Leite está também ela longe de conseguir a tão necessária união - o PSD é cada vez mais um partido dividido. Em bom rigor, a própria natureza do partido, sem uma ideologia marcada e repleto de tendências políticas que vão desde qualquer coisa próxima da social democracia ao liberalismo à portuguesa, havendo também quem ceda ao populismo, torna o partido propenso a divisões. Nestas circunstâncias é natural que surjam dissensões. O que não é, porém, natural é a letargia de quem vê a irreversibilidade de uma derrota anunciada.
Deste modo, Manuela Ferreira Leite dificilmente conseguirá resultados que não envergonhem o partido. Marcelo Rebelo de Sousa apela à mudança de estratégia da Presidente do partido. Infelizmente para o PSD, Ferreira Leite tem dificuldades em mudar, e o país já se habitou a uma figura política letárgica e com pouco para oferecer ao país. Continuamos à espera de alguma coisa parecida com um programa político que tarda em aparecer.
Em suma, o PSD é um caso estranho, designadamente por uma razão: sabendo que vai sair derrotado do próximo ciclo eleitoral, em particular das próximas eleições legislativas, mantém a mesma líder e esta mantém a mesma estratégia falhada. Além disso, o país vai deprimindo com a crise, com os falhanços da Justiça, com a insegurança crescente, com uma Educação falida e, inevitavelmente, com a falta de alternativas. Na verdade, os portugueses nem podem aspirar a alguma animação nas próximas eleições - com este estranho PSD, tudo está já decidido.
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