A juntar-se à crise económica cujos efeitos estão a ser devastadores para as economias reais, junta-se agora uma crise política com as crescentes suspeições que recaem sobre o primeiro-ministro a propósito do caso Freeport. Ora, as tão necessárias medidas para atenuar os efeitos da crise não são coadunáveis com uma crise política. O caso Freeport não podia ter vindo em pior altura.
Não se trata de desvalorizar o alegado envolvimento do primeiro-ministro na história pouco transparente do Freeport. Mas é precisamente por se tratar do primeiro-ministro que o caso exige uma resolução imediata, sob pena de se estarem a criar condições para uma fragilidade da governação.
Este blogue tem um vasto historial de críticas feitas às políticas do actual Executivo, não havendo, consequentemente, constrangimentos de maior ou qualquer tentativa de escamotear o caso Freeport e a alegada participação de José Sócrates no mesmo. Todavia, esta é daquelas situações que corre contra o tempo, ou seja, quanto mais tempo durar esta "novela" mais o país sai prejudicado. Ou alguém acredita que o caso Freeport não afecta a governação?
Deste modo, é imperativo que se conheça um desfecho para o famigerado caso Freeport. O primeiro-ministro e a sua equipa têm que estar totalmente concentrados na elaboração e aplicação de medidas que permitam combater a crise. E se, porventura, existirem mais sinais de um envolvimento do primeiro-ministro em actividades irregulares, a demissão de José Sócrates pode mesmo vir a ser uma inevitabilidade. O país é que não pode continuar a perder tempo, eternizando-se assim o seu estado duradouro de estagnação. Sucintamente, não há mais tempo a perder. Caso esta situação se perpetue, serão os cidadãos a pagar a factura mais alta.
Note-se, no entanto, que o caso Freeport já tem consequências para o país: a credibilidade dos políticos sobre um novo rombo, a Justiça mostra tergiversar nos casos mais importantes e a própria imagem do país não sai imaculada quando o primeiro-ministro vê-se envolvido num manto crescente de suspeição. Além destes problemas há uma crise económica que mostra gradualmente a sua verdadeira dimensão.
Não se trata de desvalorizar o alegado envolvimento do primeiro-ministro na história pouco transparente do Freeport. Mas é precisamente por se tratar do primeiro-ministro que o caso exige uma resolução imediata, sob pena de se estarem a criar condições para uma fragilidade da governação.
Este blogue tem um vasto historial de críticas feitas às políticas do actual Executivo, não havendo, consequentemente, constrangimentos de maior ou qualquer tentativa de escamotear o caso Freeport e a alegada participação de José Sócrates no mesmo. Todavia, esta é daquelas situações que corre contra o tempo, ou seja, quanto mais tempo durar esta "novela" mais o país sai prejudicado. Ou alguém acredita que o caso Freeport não afecta a governação?
Deste modo, é imperativo que se conheça um desfecho para o famigerado caso Freeport. O primeiro-ministro e a sua equipa têm que estar totalmente concentrados na elaboração e aplicação de medidas que permitam combater a crise. E se, porventura, existirem mais sinais de um envolvimento do primeiro-ministro em actividades irregulares, a demissão de José Sócrates pode mesmo vir a ser uma inevitabilidade. O país é que não pode continuar a perder tempo, eternizando-se assim o seu estado duradouro de estagnação. Sucintamente, não há mais tempo a perder. Caso esta situação se perpetue, serão os cidadãos a pagar a factura mais alta.
Note-se, no entanto, que o caso Freeport já tem consequências para o país: a credibilidade dos políticos sobre um novo rombo, a Justiça mostra tergiversar nos casos mais importantes e a própria imagem do país não sai imaculada quando o primeiro-ministro vê-se envolvido num manto crescente de suspeição. Além destes problemas há uma crise económica que mostra gradualmente a sua verdadeira dimensão.
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