Segundo o Presidente da Confap as escolas do 1º.Ciclo vão alargar o seu horário de funcionamento e pese embora o inefável secretário de Estado ter, para já, adiado essa questão, a verdade é que provavelmente se trata de uma inevitabilidade. De facto, esta medida até se insere nas obtusas políticas do ministério da Educação. Ora, é sobejamente conhecida a continua degradação de um conceito de escola com vocação para ensinar. Há quem queira fazer das escolas meros receptáculos de alunos, e é essa a principal crítica a esta proposta da Confap.
Prefiro não me imiscuir em discussões sobre os benefícios ou malefícios de uma eventual aplicação desta medida, até porque é assunto que me enfada, em particular com a digladiação de argumentos, muitos deles pseudo-científicos, que estão precisamente na base de grande parte dos problemas da Educação.
Todavia, não posso deixar passar em claro a oportunidade para criticar as políticas do Governo em matéria de Educação, e este alargamento que é proposto insere-se perfeitamente nessas políticas. Em boa verdade, o actual Executivo é um dos maiores responsáveis pela degradação da qualidade do ensino em Portugal. De resto, a História encarregar-se-á de julgar este Executivo, tendo em conta que poucos cidadãos têm vontade de o fazer, pelo menos se nos basearmos nas sondagens.
O Governo de José Sócrates entregou a escola ao facilitismo e à complacência, sem com isso perceber que com isso eclodem a irresponsabilidade, a impunidade e a ignorância. Mesmo que possamos responsabilizar grande parte dos Governos anteriores pelo estado da Educação, este Executivo tem o mérito de se exceder quer na incompetência quer na total ausência de visão estratégica. Com efeito, alguém no seu perfeito juízo acredita que o caminho para o desenvolvimento do país passa por um sistema de ensino que promove a inépcia e ausência de responsabilidade? Já para não falar da forma como ignora o mérito como elemento central para o desenvolvimento das sociedades.
Enfim, é neste contexto que se insere esta questão do alargamento dos horários das escolas do 1º.Ciclo. Na verdade, nada de novo. Apenas uma medida que se coaduna na perfeição com a filosofia que o ministério tem para a Educação.
Ver notícia: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1358774&idCanal=58
Prefiro não me imiscuir em discussões sobre os benefícios ou malefícios de uma eventual aplicação desta medida, até porque é assunto que me enfada, em particular com a digladiação de argumentos, muitos deles pseudo-científicos, que estão precisamente na base de grande parte dos problemas da Educação.
Todavia, não posso deixar passar em claro a oportunidade para criticar as políticas do Governo em matéria de Educação, e este alargamento que é proposto insere-se perfeitamente nessas políticas. Em boa verdade, o actual Executivo é um dos maiores responsáveis pela degradação da qualidade do ensino em Portugal. De resto, a História encarregar-se-á de julgar este Executivo, tendo em conta que poucos cidadãos têm vontade de o fazer, pelo menos se nos basearmos nas sondagens.
O Governo de José Sócrates entregou a escola ao facilitismo e à complacência, sem com isso perceber que com isso eclodem a irresponsabilidade, a impunidade e a ignorância. Mesmo que possamos responsabilizar grande parte dos Governos anteriores pelo estado da Educação, este Executivo tem o mérito de se exceder quer na incompetência quer na total ausência de visão estratégica. Com efeito, alguém no seu perfeito juízo acredita que o caminho para o desenvolvimento do país passa por um sistema de ensino que promove a inépcia e ausência de responsabilidade? Já para não falar da forma como ignora o mérito como elemento central para o desenvolvimento das sociedades.
Enfim, é neste contexto que se insere esta questão do alargamento dos horários das escolas do 1º.Ciclo. Na verdade, nada de novo. Apenas uma medida que se coaduna na perfeição com a filosofia que o ministério tem para a Educação.
Ver notícia: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1358774&idCanal=58
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