Barack Obama toma hoje posse do cargo por muitos considerado como sendo o mais importante do mundo e rodeado de um apoio popular inaudito. Com efeito, o recém-eleito Presidente americano conta com um extraordinário estado de graça que, apesar das vindouras e inevitáveis desilusões, tem tudo para não ser apenas um fenómeno efémero. Segundo algumas sondagens, o novo Presidente tem vindo a sua popularidade aumentar desde as eleições em Novembro, atingindo agora valores sem precedentes nas últimas décadas.
Os desafios do agora Presidente americano são incomensuráveis. A começar na crise financeira que teve o seu epicentro precisamente nos Estados Unidos e que estão a ter consequências dramáticas para muitos americanos. Por outro lado, o mundo atravessa períodos de incerteza e de instabilidade. O último grande exemplo disso mesmo tem sido o recrudescimento da violência entre Israel e o Hamas. Mas o problema do Irão, o regresso à instabilidade no Afeganistão e a ocasional provocação russa são desafios incontornáveis da presidência americana.
Todavia, o novo Presidente americano terá também que olhar de perto para o ambiente e para as alterações climáticas como questões que alteram substancialmente o modo de vida das populações, já para não falar do crescente impacto económico.
Além disso, o mundo atravessa alterações no plano hegemónico. Assim, a China continua a crescer procurando se impor a outras economias e, apesar da crise, países como a Índia ou o Brasil vão continuar a crescer. Sublinhe-se também que os Estados Unidos ainda mantém uma vantagem tecnológica e de inovação que lhes permite estar no topo das economias. Mas outros países também caminham nesse sentido, o que poderá retirar alguma força aos Estados Unidos.
Do ponto de vista da imagem americana, a Administração Bush é responsável por um trabalho exímio de degradação da imagem dos EUA. A guerra do Iraque, o unilateralismo, e a arrogância foram determinantes para essa degradação. Similarmente, os Estados Unidos encontram-se fragilizados depois de anos de uma guerra que, apesar de nos últimos meses ter dado sinais positivos, continua a ser onerosa para os americanos e condicionou a capacidade de intervenção dos americanos noutros palcos.
Os desafios do Presidente Obama são, indubitavelmente, complexos. Contudo, o apoio popular dos americanos, a capacidade de reunir consensos de Barack Obama, uma vontade de mudar, um sentido de serviço público cada vez mais raro e uma sensatez também ela muito rara são bons presságios para o que o futuro reserva ao Presidente dos EUA, Barack Obama. E não obstante as críticas que confundem esperança com ingenuidade, neste blogue acredita-se que o tempo de mudança chegou.
O Público online dá conta do entusiasmo em volta do novo Presidente eleito em http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1356813&idCanal=11
Os desafios do agora Presidente americano são incomensuráveis. A começar na crise financeira que teve o seu epicentro precisamente nos Estados Unidos e que estão a ter consequências dramáticas para muitos americanos. Por outro lado, o mundo atravessa períodos de incerteza e de instabilidade. O último grande exemplo disso mesmo tem sido o recrudescimento da violência entre Israel e o Hamas. Mas o problema do Irão, o regresso à instabilidade no Afeganistão e a ocasional provocação russa são desafios incontornáveis da presidência americana.
Todavia, o novo Presidente americano terá também que olhar de perto para o ambiente e para as alterações climáticas como questões que alteram substancialmente o modo de vida das populações, já para não falar do crescente impacto económico.
Além disso, o mundo atravessa alterações no plano hegemónico. Assim, a China continua a crescer procurando se impor a outras economias e, apesar da crise, países como a Índia ou o Brasil vão continuar a crescer. Sublinhe-se também que os Estados Unidos ainda mantém uma vantagem tecnológica e de inovação que lhes permite estar no topo das economias. Mas outros países também caminham nesse sentido, o que poderá retirar alguma força aos Estados Unidos.
Do ponto de vista da imagem americana, a Administração Bush é responsável por um trabalho exímio de degradação da imagem dos EUA. A guerra do Iraque, o unilateralismo, e a arrogância foram determinantes para essa degradação. Similarmente, os Estados Unidos encontram-se fragilizados depois de anos de uma guerra que, apesar de nos últimos meses ter dado sinais positivos, continua a ser onerosa para os americanos e condicionou a capacidade de intervenção dos americanos noutros palcos.
Os desafios do Presidente Obama são, indubitavelmente, complexos. Contudo, o apoio popular dos americanos, a capacidade de reunir consensos de Barack Obama, uma vontade de mudar, um sentido de serviço público cada vez mais raro e uma sensatez também ela muito rara são bons presságios para o que o futuro reserva ao Presidente dos EUA, Barack Obama. E não obstante as críticas que confundem esperança com ingenuidade, neste blogue acredita-se que o tempo de mudança chegou.
O Público online dá conta do entusiasmo em volta do novo Presidente eleito em http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1356813&idCanal=11
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