Esta semana fica marcada pela detenção levada a cabo pela polícia belga de 14 suspeitos de terrorismo. Segundo fonte policial, pelo menos um dos suspeitos já se tinha despedido e invocou o paraíso como próximo destino. A noticia já teria um impacto substancial na opinião pública por se tratar de território europeu, mas esta detenção ganha uma nova dimensão devido à Cimeira Europeia que está a ter lugar na Bélgica, em Bruxelas.
O primeiro-ministro belga chegou mesmo a afirmar que se ponderou a possibilidade de cancelar a cimeira. A ameaça terrorista volta assim a atemorizar a Europa. Europa que tem vivido um equívoco: pese embora os últimos anos tenham sido relativamente calmos no que toca à ameaça terrorista, ela nunca desapareceu. Há um pouco a tendência para esquecermos uma ameaça quando a mesma, aparentemente, se desvaneceu. E mais: também se criou a ideia de que o terrorismo se tornou menos ameaçador porque os atentados ocorrem em sítios longínquos. Tudo isto é um erro, como a detenção de ontem prova. O terrorismo continua a ser uma ameaça real e deve constituir uma prioridade a nível internacional.
De um modo geral, a guerra ao terrorismo (há quem não aprecie a utilização da palavra guerra, quando é mesmo disso que se trata) tem produzido resultados positivos. E tanto mais é assim quando se percebe que as autoridades, designadamente as autoridades europeias, têm provado ser capazes de prevenir e combater o terrorismo. As autoridades belgas deram, ontem, mais uma prova da sua eficácia.
Em todo o caso, o combate ao terrorismo é um processo que não pode ser passível de qualquer abrandamento. O fundamentalismo e o ódio que alimentam grupos terroristas, na sua maioria inspirados na al-Qaeda, não está circunscrito ao Médio Oriente, ao Paquistão, à Índia ou à Indonésia. O radicalismo islâmico existe na Europa, tanto do ponto de vista de doutrinação, como do ponto de vista operacional. Aliás, grande erro cometido pelos suspeitos de terrorismo na Bélgica foi precisamente terem feito deslocações para o Afeganistão, que levantaram suspeitas junto das autoridades. Mas essa é uma situação que provavelmente não se repetirá de forma tão evidente.
O primeiro-ministro belga chegou mesmo a afirmar que se ponderou a possibilidade de cancelar a cimeira. A ameaça terrorista volta assim a atemorizar a Europa. Europa que tem vivido um equívoco: pese embora os últimos anos tenham sido relativamente calmos no que toca à ameaça terrorista, ela nunca desapareceu. Há um pouco a tendência para esquecermos uma ameaça quando a mesma, aparentemente, se desvaneceu. E mais: também se criou a ideia de que o terrorismo se tornou menos ameaçador porque os atentados ocorrem em sítios longínquos. Tudo isto é um erro, como a detenção de ontem prova. O terrorismo continua a ser uma ameaça real e deve constituir uma prioridade a nível internacional.
De um modo geral, a guerra ao terrorismo (há quem não aprecie a utilização da palavra guerra, quando é mesmo disso que se trata) tem produzido resultados positivos. E tanto mais é assim quando se percebe que as autoridades, designadamente as autoridades europeias, têm provado ser capazes de prevenir e combater o terrorismo. As autoridades belgas deram, ontem, mais uma prova da sua eficácia.
Em todo o caso, o combate ao terrorismo é um processo que não pode ser passível de qualquer abrandamento. O fundamentalismo e o ódio que alimentam grupos terroristas, na sua maioria inspirados na al-Qaeda, não está circunscrito ao Médio Oriente, ao Paquistão, à Índia ou à Indonésia. O radicalismo islâmico existe na Europa, tanto do ponto de vista de doutrinação, como do ponto de vista operacional. Aliás, grande erro cometido pelos suspeitos de terrorismo na Bélgica foi precisamente terem feito deslocações para o Afeganistão, que levantaram suspeitas junto das autoridades. Mas essa é uma situação que provavelmente não se repetirá de forma tão evidente.
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