A escolha de Pedro Santana Lopes para a candidatura à Câmara Municipal de Lisboa não deve ter sido fácil para o PSD, ou pelo menos para a sua Presidente. A crispação entre o ex-primeiro ministro e a actual líder do partido sempre foi uma constante, umas vezes mais evidente outras menos. Mas a realidade é que a escolha de Santana Lopes não terá sido fácil, e fica-se sem perceber como é que o outrora Presidente da Câmara de Lisboa é agora o favorito de Ferreira Leite para a maior câmara do país.
Parece evidente que a escolha poderá produzir resultados contraproducentes. Ora, Pedro Santana Lopes tem um percurso pejado de derrotas e de fragilidades de natureza política, a começar pela convocação de eleições antecipadas pelo Presidente da altura, Jorge Sampaio, precisamente quando Santana Lopes era primeiro-ministro. A decisão do Presidente teve o apoio dos eleitores que, quando foram chamados às urnas, corroboraram a decisão do Presidente da República.
Esse episódio, isoladamente, seria suficiente para arrumar com a carreira política de Santana Lopes. Todavia, estamos a falar de Pedro Santana Lopes, alguém que é obstinado e sempre disponível - o "menino guerreiro" como muitos lhe chamam.
Para além da decisão do Presidente da República, das eleições antecipadas que deram a maioria ao actual Governo, há todo um passado repleto de polémicas e de fracassos. A própria presidência da autarquia não escapou a polémicas como a do Parque Mayer e outras.
O facto consumado é que Pedro Santana Lopes é candidato à Câmara de Lisboa e, apesar do seu passado intrincado, este é um candidato que não pode ser subestimado pelos seus opositores. É que Santana Lopes é exímio na tarefa de exaltar as hostes. A campanha eleitoral que se avizinha não vai ser fácil para António Costa. Além disso, a megalomania atrai muitas pessoas, embora essa megalomania tenha, por vezes, resultados verdadeiramente desastrosos.
Parece evidente que a escolha poderá produzir resultados contraproducentes. Ora, Pedro Santana Lopes tem um percurso pejado de derrotas e de fragilidades de natureza política, a começar pela convocação de eleições antecipadas pelo Presidente da altura, Jorge Sampaio, precisamente quando Santana Lopes era primeiro-ministro. A decisão do Presidente teve o apoio dos eleitores que, quando foram chamados às urnas, corroboraram a decisão do Presidente da República.
Esse episódio, isoladamente, seria suficiente para arrumar com a carreira política de Santana Lopes. Todavia, estamos a falar de Pedro Santana Lopes, alguém que é obstinado e sempre disponível - o "menino guerreiro" como muitos lhe chamam.
Para além da decisão do Presidente da República, das eleições antecipadas que deram a maioria ao actual Governo, há todo um passado repleto de polémicas e de fracassos. A própria presidência da autarquia não escapou a polémicas como a do Parque Mayer e outras.
O facto consumado é que Pedro Santana Lopes é candidato à Câmara de Lisboa e, apesar do seu passado intrincado, este é um candidato que não pode ser subestimado pelos seus opositores. É que Santana Lopes é exímio na tarefa de exaltar as hostes. A campanha eleitoral que se avizinha não vai ser fácil para António Costa. Além disso, a megalomania atrai muitas pessoas, embora essa megalomania tenha, por vezes, resultados verdadeiramente desastrosos.
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