A Grécia vive tempos manifestamente conturbados. A origem da violência que eclodiu neste país da União Europeia está longe de estar apenas relacionada com a morte de um jovem pela polícia. Ora, o descontentamento quer com o Governo, quer o descontentamento com a situação que se vive na Grécia, à semelhança do que se vive noutros países, são elementos fundamentais para se perceber a origem da violência e da anarquia. Pese embora se saiba que a Grécia tem as últimas décadas marcadas pelos protestos, em particular durante o tempo em que vigorava uma ditadura militar.
Paralelamente, não deixa de ser curioso assistir a episódios que nos remetem para a anarquia precisamente no berço da democracia. A forma encontrada para mostrar o descontentamento não foi claramente a mais indicada. As cenas de incêndios, de batalha campal com a polícia, a par da destruição de propriedade privada não são compagináveis com o conceito de democracia. Aliás, a situação já é tão preocupante que muitos países já estão a dar indicações especiais aos seus cidadãos que pretendam deslocar-se à Grécia. Alguns chegam mesmo a desaconselhar visitas a Atenas e outras cidades gregas.
Infelizmente, as cenas de violência que chegam da Grécia não são propriamente novas: há não muito tempo, imagens semelhantes chegavam de França. E até podemos entender as razões que subjazem ao descontentamento, mas não possível sermos solidários com manifestações de violência em nome desse mesmo descontentamento. Em democracia, há outras formas de mostrar a insatisfação.
No entanto, é possível lermos e ouvirmos as opiniões de quem se identifica com esta forma de mostrar a insatisfação e de quem se regojiza com o que está a acontecer na Grécia. E se, por um lado, percebe-se que estes sinais que vêm da Grécia poderão não se ficar apenas pelas ilhas gregas e que são sinais premonitórios; por outro, é imperativo que se condene estas e outras formas de violência. Infelizmente, os grupos apologistas da anarquia, que estão geralmente por detrás destas acções violentas, ainda não perceberam, ou não querem perceber que, em democracia, envereda-se por outros caminhos, não havendo espaço para acções violentas.
Paralelamente, não deixa de ser curioso assistir a episódios que nos remetem para a anarquia precisamente no berço da democracia. A forma encontrada para mostrar o descontentamento não foi claramente a mais indicada. As cenas de incêndios, de batalha campal com a polícia, a par da destruição de propriedade privada não são compagináveis com o conceito de democracia. Aliás, a situação já é tão preocupante que muitos países já estão a dar indicações especiais aos seus cidadãos que pretendam deslocar-se à Grécia. Alguns chegam mesmo a desaconselhar visitas a Atenas e outras cidades gregas.
Infelizmente, as cenas de violência que chegam da Grécia não são propriamente novas: há não muito tempo, imagens semelhantes chegavam de França. E até podemos entender as razões que subjazem ao descontentamento, mas não possível sermos solidários com manifestações de violência em nome desse mesmo descontentamento. Em democracia, há outras formas de mostrar a insatisfação.
No entanto, é possível lermos e ouvirmos as opiniões de quem se identifica com esta forma de mostrar a insatisfação e de quem se regojiza com o que está a acontecer na Grécia. E se, por um lado, percebe-se que estes sinais que vêm da Grécia poderão não se ficar apenas pelas ilhas gregas e que são sinais premonitórios; por outro, é imperativo que se condene estas e outras formas de violência. Infelizmente, os grupos apologistas da anarquia, que estão geralmente por detrás destas acções violentas, ainda não perceberam, ou não querem perceber que, em democracia, envereda-se por outros caminhos, não havendo espaço para acções violentas.
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