Tem havido muita discussão em torno do ensino secundário, graças, em larga medida, à contestação dos professores, mas fala-se pouco do ensino superior e dos seus problemas. Esta situação é sintomática da mediocridade que se instalou confortavelmente no nosso país. São sobejamente conhecidas as dificuldades das universidades e politécnicos. O Estado tem vindo a desinvestir num sector que é estratégico para o país.
O desinvestimento no ensino superior é mais um sinal das vistas curtas do Governo. A afirmação que se se segue pode raiar a demagogia, mas é incompreensível o empenho que recai sobre a construção de obras faraónicas a par do desinteresse que se manifesta pelo ensino superior. De igual modo, sublinhe-se a total ausência de coerência do primeiro-ministro quando faz da formação dos portugueses a pedra de toque da sua governação e, em simultâneo, mostra um desprezo inadmissível pelo ensino superior.
É claro que todas estas políticas são inerentes ao contexto de contenção de custos - custe o que custar, doa a quem doer. E por outro lado, o impacto propagandístico de se apostar no ensino superior é manifestamente menor comparado com a distribuição de computadores magalhães.
De resto, o desinvestimento no ensino superior deste Governo só pode surpreender os mais incautos. Ora, a mediocridade do Governo não dá margem de manobra para fazer melhor, em particular quando reina a vacuidade das políticas, a poupança desmesurada (em alguns contextos) e quando estamos perante políticos que governam para as televisões em função dos números.
A actual situação no ensino superior público acarretará custos para o país. Se continuarmos a seguir, a apoiar e a resignarmos-nos com políticas acéfalas como é o caso, bem que podemos estar a aguardar por melhores dias porque estes só chegam para quem se prepara e para quem tem visão estratégica - o que não é, de todo, o caso do Executivo de José Sócrates.
O desinvestimento no ensino superior é mais um sinal das vistas curtas do Governo. A afirmação que se se segue pode raiar a demagogia, mas é incompreensível o empenho que recai sobre a construção de obras faraónicas a par do desinteresse que se manifesta pelo ensino superior. De igual modo, sublinhe-se a total ausência de coerência do primeiro-ministro quando faz da formação dos portugueses a pedra de toque da sua governação e, em simultâneo, mostra um desprezo inadmissível pelo ensino superior.
É claro que todas estas políticas são inerentes ao contexto de contenção de custos - custe o que custar, doa a quem doer. E por outro lado, o impacto propagandístico de se apostar no ensino superior é manifestamente menor comparado com a distribuição de computadores magalhães.
De resto, o desinvestimento no ensino superior deste Governo só pode surpreender os mais incautos. Ora, a mediocridade do Governo não dá margem de manobra para fazer melhor, em particular quando reina a vacuidade das políticas, a poupança desmesurada (em alguns contextos) e quando estamos perante políticos que governam para as televisões em função dos números.
A actual situação no ensino superior público acarretará custos para o país. Se continuarmos a seguir, a apoiar e a resignarmos-nos com políticas acéfalas como é o caso, bem que podemos estar a aguardar por melhores dias porque estes só chegam para quem se prepara e para quem tem visão estratégica - o que não é, de todo, o caso do Executivo de José Sócrates.
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