Os últimos dias têm sido marcados pelo caso BPN e por algumas das suas consequências mais imediatas. E como não poderia deixar de ser, o caso ganhou contornos políticos. As conjecturas parecem ser mais do que os factos propriamente ditos, mas a verdade é que o próprio Presidente da República já se insurgiu contra tentativas (justificadas ou nem tanto) de associar a sua pessoa ao caso.
Há, no entanto, uma questão que incomodará certamente o Presidente da República - o Conselheiro de Estado Dias Loureiro cujo nome é reiteradamente enunciado cada vez que se fala do assunto. Dias Loureiro desempenhou um cargo de extraordinária importância dentro do grupo e, apesar da suas justificações, há muita dificuldade em perceber como é que alguém que desempenhou funções tão importantes não tinha conhecimento mais detalhado do que se estava a passar.
A celeuma em volta de Dias Loureiro não cessará enquanto este não se demitir. Mas há também um silêncio a resvalar para a cumplicidade tanto no PSD como no PS. Aliás, o PS mostrou-se irredutivelmente contra qualquer espécie de audição de Dias Loureiro no Parlamento. E mesmo que a Assembleia da República não seja o local mais apropriado para ouvir o ex-dirigente do banco, não deixa de ser curioso observar a perserverança mostrada pelo PS em não ouvir Dias Loureiro. Perserverança essa que é muito mais tímida noutras questões.
Os próximos dias e semanas serão seguramente pródigos em desenvolvimentos sobre o caso BPN. Afinal de contas, esta história tem todos os ingredientes para perdurar: conta pois com a prisão de um banqueiro e com a polémica em volta de um Conselheiro de Estado. O Presidente da República atravessa assim um dos períodos mais conturbados da sua Presidência.
Há, no entanto, uma questão que incomodará certamente o Presidente da República - o Conselheiro de Estado Dias Loureiro cujo nome é reiteradamente enunciado cada vez que se fala do assunto. Dias Loureiro desempenhou um cargo de extraordinária importância dentro do grupo e, apesar da suas justificações, há muita dificuldade em perceber como é que alguém que desempenhou funções tão importantes não tinha conhecimento mais detalhado do que se estava a passar.
A celeuma em volta de Dias Loureiro não cessará enquanto este não se demitir. Mas há também um silêncio a resvalar para a cumplicidade tanto no PSD como no PS. Aliás, o PS mostrou-se irredutivelmente contra qualquer espécie de audição de Dias Loureiro no Parlamento. E mesmo que a Assembleia da República não seja o local mais apropriado para ouvir o ex-dirigente do banco, não deixa de ser curioso observar a perserverança mostrada pelo PS em não ouvir Dias Loureiro. Perserverança essa que é muito mais tímida noutras questões.
Os próximos dias e semanas serão seguramente pródigos em desenvolvimentos sobre o caso BPN. Afinal de contas, esta história tem todos os ingredientes para perdurar: conta pois com a prisão de um banqueiro e com a polémica em volta de um Conselheiro de Estado. O Presidente da República atravessa assim um dos períodos mais conturbados da sua Presidência.
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