Barack Obama é o 44º. Presidente dos EUA. Depois de semanas e meses de esperança, os EUA e o mundo respiram de alívio. Raras vezes, nos últimos anos, os americanos e o resto do mundo desejaram tanto a mudança. A responsabilidade é, em larga medida, da Administração Bush que ficará seguramente na história como uma das piores Administrações americanas.
Há poucos meses atrás, o dia de hoje parecia impossível. Hoje, esse dia concretizou-se. Hoje, o mundo volta a ter esperança, mesmo que muitos tenham a noção de que Obama não vai produzir milagres. É sobejamente conhecida a apetência que os países têm para olhar para os seus próprios interesses, e nessa matéria, os EUA não têm diferenças substânciais com os restantes países. Além do mais, os americanos procurarão defender a sua posição hegemónica - é da natureza de qualquer superpotência.
De qualquer modo, o dia é de esperança. Esperança no fim da guerra do Iraque, esperança no regresso à estabilidade do Afeganistão, esperança num sistema financeiro mais equitativo e mais transparente. São tarefas hercúleas, mas é isso que se espera do próximo Presidente dos EUA. Isso e uma mudança radical da política externa. E nesse aspecto, Obama parece mais interessado numa mudança, por ténue que possa ser, do que o seu opositor e derrotado, John McCain.
É claro que agora surgem as vozes que clamam os logros desta eleição, que advogam que o candidato vai estar longe da imagem que idealizamos. Em larga medida é verdade que se pode esperar demasiado de Obama e que por vezes nos esquecemos de que este é o Presidente dos EUA e não do mundo. Mas pelo menos regressa a esperança que tanta falta faz ao mundo - esperança essa que seria inviabilizada se o resultado tivesse sido outro.
Há poucos meses atrás, o dia de hoje parecia impossível. Hoje, esse dia concretizou-se. Hoje, o mundo volta a ter esperança, mesmo que muitos tenham a noção de que Obama não vai produzir milagres. É sobejamente conhecida a apetência que os países têm para olhar para os seus próprios interesses, e nessa matéria, os EUA não têm diferenças substânciais com os restantes países. Além do mais, os americanos procurarão defender a sua posição hegemónica - é da natureza de qualquer superpotência.
De qualquer modo, o dia é de esperança. Esperança no fim da guerra do Iraque, esperança no regresso à estabilidade do Afeganistão, esperança num sistema financeiro mais equitativo e mais transparente. São tarefas hercúleas, mas é isso que se espera do próximo Presidente dos EUA. Isso e uma mudança radical da política externa. E nesse aspecto, Obama parece mais interessado numa mudança, por ténue que possa ser, do que o seu opositor e derrotado, John McCain.
É claro que agora surgem as vozes que clamam os logros desta eleição, que advogam que o candidato vai estar longe da imagem que idealizamos. Em larga medida é verdade que se pode esperar demasiado de Obama e que por vezes nos esquecemos de que este é o Presidente dos EUA e não do mundo. Mas pelo menos regressa a esperança que tanta falta faz ao mundo - esperança essa que seria inviabilizada se o resultado tivesse sido outro.
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