Barack Obama tem em perspectiva encerrar o campo de prisioneiros Guantánamo - uma das principais causas da degradação da imagem dos EUA internacionalmente. A decisão de Obama só peca por tardia, pese embora o recém-eleito Presidente norte-americano sempre se tenha manifestado contra a existência de um campo de prisioneiros que desafia os mais elementares direitos humanos.
Com efeito, existiu um contexto difícil para os americanos, cujo expoente máximo terá sido o 11 de Setembro, mas tudo o que se seguiu aos ataques terroristas foi não só contraproducente como maculou a imagem dos EUA. Tornou-se mesmo paradoxal a existência de um campo de prisioneiros com contornos difíceis de aceitar na terra da liberdade e da democracia.
Os estragos que Guantánamo, a guerra preventiva e o unilateralismo americano tiveram consequências desastrosas para a credibilidade americana e para a capacidade deste país influenciar o curso dos acontecimentos internacionais. Apesar da forte possibilidade de Guantánamo vir mesmo a encerrar, os Estados Unidos continuam fora da esfera de actuação do Tribunal Penal Internacional - situação impossível de explicar de forma séria. Além do mais, esta situação coloca os EUA a lado de países pouco democráticos. E neste particular, não se perspectiva quaisquer mudanças.
Barack Obama certamente que vai contribuir para inverter o rumo da situação, designadamente ao introduzir um novo estilo na governação. Por outro lado, Obama é mais apologista do diálogo e da construção de pontes do que foi Bush. O encerramento de Guantánamo é um excelente presságio para aquilo que poderá ser a presidência de Barack Obama, não tanto um virar de página, mas mais o início de um novo capítulo. Isto apesar de já aqui se ter referido que Barack Obama continuará a priveligiar a manutenção do status quo, o que implica que o essencial manter-se-á. Mas o estilo do novo Presidente é, indubitavelmente, uma lufada de ar fresco e uma esperança global.
Com efeito, existiu um contexto difícil para os americanos, cujo expoente máximo terá sido o 11 de Setembro, mas tudo o que se seguiu aos ataques terroristas foi não só contraproducente como maculou a imagem dos EUA. Tornou-se mesmo paradoxal a existência de um campo de prisioneiros com contornos difíceis de aceitar na terra da liberdade e da democracia.
Os estragos que Guantánamo, a guerra preventiva e o unilateralismo americano tiveram consequências desastrosas para a credibilidade americana e para a capacidade deste país influenciar o curso dos acontecimentos internacionais. Apesar da forte possibilidade de Guantánamo vir mesmo a encerrar, os Estados Unidos continuam fora da esfera de actuação do Tribunal Penal Internacional - situação impossível de explicar de forma séria. Além do mais, esta situação coloca os EUA a lado de países pouco democráticos. E neste particular, não se perspectiva quaisquer mudanças.
Barack Obama certamente que vai contribuir para inverter o rumo da situação, designadamente ao introduzir um novo estilo na governação. Por outro lado, Obama é mais apologista do diálogo e da construção de pontes do que foi Bush. O encerramento de Guantánamo é um excelente presságio para aquilo que poderá ser a presidência de Barack Obama, não tanto um virar de página, mas mais o início de um novo capítulo. Isto apesar de já aqui se ter referido que Barack Obama continuará a priveligiar a manutenção do status quo, o que implica que o essencial manter-se-á. Mas o estilo do novo Presidente é, indubitavelmente, uma lufada de ar fresco e uma esperança global.
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