A solução encontrada pelos países da zona euro mais o Reino Unido está a produzir, para já, efeitos positivos. As bolsas subiram e as taxas Euribor têm vindo a recuar – sinal de que os mercados receberam bem a solução apresentada pela Europa. Em contrapartida, nos EUA suspeita-se que o Plano Paulson não seja suficiente para restaurar a confiança e repor a liquidez. Na verdade, o plano europeu pode vir a ser uma fonte de inspiração para os EUA.
Sucintamente, o plano europeu à banca traduz-se em garantias dadas aos empréstimos do mercado interbancário e, se for caso disso, em injecções de capital. Contrariamente ao Plano Paulson que tem como objectivo comprar o que está na origem desta crise, procurando também conter o problema. Na Europa, a ideia é outra: o Estado serve de garantia aos bancos, ou seja, passa a existir um enorme guarda-chuva (Estado) que evita que os bancos corram o risco de se molhar, e até de apanhar novas constipações.
É claro que nestas condições, as reacções são genericamente positivas, embora haja quem não consiga reconhecer a inevitabilidade destas decisões. Por muito que se imponha uma crítica aos excessos do sistema financeiro, isso não invalida a necessidade imperiosa de agir correcta e eficazmente no mais curto período de tempo. E foi exactamente isso que os países que pertencem à zona euro e o Reino Unido fizeram.
A resposta europeia à crise demonstrou uma coesão e eficácia dos países europeus que não deixam de ser surpreendentes, tendo em conta o historial europeu das últimas décadas, marcado pela indecisão e pelas divisões. Assim, esta crise mostra uma Europa, apesar de tudo, mais forte. E mostra essencialmente que uma crise com repercussões globais exige uma resposta colectiva e concertada.
Os próximos dias e semanas serão decisivas para se perceber se as descidas da Euribor e o novo fulgor dos mercados são sustentadas. Afinal de contas, o que esta crise tem vindo a demonstrar é uma irracionalidade sem precedentes e, assim, é difícil arriscar quaisquer previsões para o futuro mais imediato. Há, porém, uma certeza: os países da zona euro a par do Reino Unido foram céleres e eficazes na resposta à crise, e Gordon Brown, primeiro-ministro inglês, fica bem na fotografia.
Sucintamente, o plano europeu à banca traduz-se em garantias dadas aos empréstimos do mercado interbancário e, se for caso disso, em injecções de capital. Contrariamente ao Plano Paulson que tem como objectivo comprar o que está na origem desta crise, procurando também conter o problema. Na Europa, a ideia é outra: o Estado serve de garantia aos bancos, ou seja, passa a existir um enorme guarda-chuva (Estado) que evita que os bancos corram o risco de se molhar, e até de apanhar novas constipações.
É claro que nestas condições, as reacções são genericamente positivas, embora haja quem não consiga reconhecer a inevitabilidade destas decisões. Por muito que se imponha uma crítica aos excessos do sistema financeiro, isso não invalida a necessidade imperiosa de agir correcta e eficazmente no mais curto período de tempo. E foi exactamente isso que os países que pertencem à zona euro e o Reino Unido fizeram.
A resposta europeia à crise demonstrou uma coesão e eficácia dos países europeus que não deixam de ser surpreendentes, tendo em conta o historial europeu das últimas décadas, marcado pela indecisão e pelas divisões. Assim, esta crise mostra uma Europa, apesar de tudo, mais forte. E mostra essencialmente que uma crise com repercussões globais exige uma resposta colectiva e concertada.
Os próximos dias e semanas serão decisivas para se perceber se as descidas da Euribor e o novo fulgor dos mercados são sustentadas. Afinal de contas, o que esta crise tem vindo a demonstrar é uma irracionalidade sem precedentes e, assim, é difícil arriscar quaisquer previsões para o futuro mais imediato. Há, porém, uma certeza: os países da zona euro a par do Reino Unido foram céleres e eficazes na resposta à crise, e Gordon Brown, primeiro-ministro inglês, fica bem na fotografia.
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