A campanha de John McCain tem vindo a ser obnubilada pela figura de Sarah Palin. E tanto mais é assim que Sarah Palin comporta-se como se fosse a número um do ticket e, por vezes, a Governadora do Alasca parece já ter percebido que McCain não tem hipóteses no dia 4, optando por trilhar um caminho que a possa levar a uma eventual candidatura em 2012.
Mas a questão que se impõe é a seguinte: será que o fenómeno Sarah Palin está para durar? Acredito que sim, isto embora as tibiezas de Palin sejam evidentes. Porém, o certo é que Sarah Palin dificilmente pode ser considerada um fenómeno passageiro. Embora nos choque perceber que quem tem o discurso mais vazio é, amiúde, quem consegue animar as hostes, a verdade é que na Europa o mesmo acontece - salvaguardando, ainda assim, as devidas distâncias. O populismo, por exemplo,
consegue surpreender os mais incautos. Tem sido assim em França, Itália e noutros países europeus.
Nestas circunstâncias, parece que Sarah Palin está para durar. O seu discurso, vazio de conteúdo, mas rico quanto ideia de que Washington e Wall Street estão corrompidos e de que a Governadora do Alasca é diferente e mostra-se disposta a combater e a limpar Washington - tudo isto apesar de recairem sobre Palin várias suspeitas de que a Governadora não será assim tão imaculada como pode parecer. Quem olhe para o seu currículo, detecta imediatamente incongruências que, no limite, afastariam Sarah Palin de qualquer cargo público.
Em suma, apesar do discurso vazio, apesar das contradições entre o seu discurso e a sua acção política, apesar da nulidade da personagem, a verdade é que muitos Americanos se revêem na Governadora do Alasca. Sendo praticamente certo que o
ticket McCain/Palin está demasiado longe da Casa Branca, mas esta não será a última vez que vamos ouvir falar da Governadora do Alasca, Sarah Palin.
Mas a questão que se impõe é a seguinte: será que o fenómeno Sarah Palin está para durar? Acredito que sim, isto embora as tibiezas de Palin sejam evidentes. Porém, o certo é que Sarah Palin dificilmente pode ser considerada um fenómeno passageiro. Embora nos choque perceber que quem tem o discurso mais vazio é, amiúde, quem consegue animar as hostes, a verdade é que na Europa o mesmo acontece - salvaguardando, ainda assim, as devidas distâncias. O populismo, por exemplo,
consegue surpreender os mais incautos. Tem sido assim em França, Itália e noutros países europeus.
Nestas circunstâncias, parece que Sarah Palin está para durar. O seu discurso, vazio de conteúdo, mas rico quanto ideia de que Washington e Wall Street estão corrompidos e de que a Governadora do Alasca é diferente e mostra-se disposta a combater e a limpar Washington - tudo isto apesar de recairem sobre Palin várias suspeitas de que a Governadora não será assim tão imaculada como pode parecer. Quem olhe para o seu currículo, detecta imediatamente incongruências que, no limite, afastariam Sarah Palin de qualquer cargo público.
Em suma, apesar do discurso vazio, apesar das contradições entre o seu discurso e a sua acção política, apesar da nulidade da personagem, a verdade é que muitos Americanos se revêem na Governadora do Alasca. Sendo praticamente certo que o
ticket McCain/Palin está demasiado longe da Casa Branca, mas esta não será a última vez que vamos ouvir falar da Governadora do Alasca, Sarah Palin.
Comentários