A guerra do Iraque, levada a cabo pelo ainda Presidente Americano, teve como um dos principais impactos a retirada de importância ao Afeganistão. Contrariamente à guerra do Iraque, a investida no Afeganistão apoiou-se em pressupostos bastante sólidos. Afinal de contas, foi no Afeganistão que Ossama Bin Laden treinou e desenvolveu todo o processo de doutrinação que veio, posteriormente, a culminar com os atentados nos Estados Unidos. A intervenção militar americana no Afeganistão teve assim uma sustentação, em sentido diametralmente oposto ao que se passou no Iraque.
Mas o Afeganistão foi esquecido e relegado para segundo plano, quando este é um dos principais palcos do terrorismo. A guerra do Iraque consumiu demasiados recursos, inviabilizando o sucesso dos Americanos e dos aliados no Afeganistão. Hoje, este país assiste novamente ao regresso dos Talibãs e às doutrinas que desprezam ignobilmente o ser humano, e muito em particular as mulheres.
O tema do Afeganistão ocupou algum espaço da campanha dos candidatos à presidencia americana. Mas a crise internacional financeira não deixou muito espaço de manobra para que o tema fosse suficientemente aprofundado De todo o modo, o Senador Obama mostrou-se particularmente preocupado com a situação no Afeganistão.
Note-se que o Afeganistão sofreu uma intervenção militar que não foi acompanhada por outro tipo de intervenções: o país continua a viver na idade das trevas; o analfabetismo é demasiado elevado; o desemprego e a pobreza estão definitivamente instaladas. É commumente sabido que estas condições proporcionam terreno fértil para o recrudescimento do terrorismo e do fundamentalismo. O Afeganistão precisa de possuir estruturas sólidas que lhe permita sair das trevas, e para tal o bem-estar da população a par da segurança são essenciais para um regresso ao mínimo de estabilidade. Os EUA e a comunidade internacional demoram tempo a perceber isso mesmo.
Mas o Afeganistão foi esquecido e relegado para segundo plano, quando este é um dos principais palcos do terrorismo. A guerra do Iraque consumiu demasiados recursos, inviabilizando o sucesso dos Americanos e dos aliados no Afeganistão. Hoje, este país assiste novamente ao regresso dos Talibãs e às doutrinas que desprezam ignobilmente o ser humano, e muito em particular as mulheres.
O tema do Afeganistão ocupou algum espaço da campanha dos candidatos à presidencia americana. Mas a crise internacional financeira não deixou muito espaço de manobra para que o tema fosse suficientemente aprofundado De todo o modo, o Senador Obama mostrou-se particularmente preocupado com a situação no Afeganistão.
Note-se que o Afeganistão sofreu uma intervenção militar que não foi acompanhada por outro tipo de intervenções: o país continua a viver na idade das trevas; o analfabetismo é demasiado elevado; o desemprego e a pobreza estão definitivamente instaladas. É commumente sabido que estas condições proporcionam terreno fértil para o recrudescimento do terrorismo e do fundamentalismo. O Afeganistão precisa de possuir estruturas sólidas que lhe permita sair das trevas, e para tal o bem-estar da população a par da segurança são essenciais para um regresso ao mínimo de estabilidade. Os EUA e a comunidade internacional demoram tempo a perceber isso mesmo.
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