A última semana foi muito positiva para o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama. As fragilidades reveladas pelo trunfo de McCain, Sarah Palin, designadamente numa entrevista em que denotou não dominar áreas essenciais; acresce isto a catadupa de falências e ameaças de falências que trouxeram para a ordem do dia a crise financeira, e o resultado é a subida de Obama.
Todavia, ainda é cedo para se perceber se a subida de Obama consolidar-se-á nas próximas semanas ou se, pelo contrário, trata-se de liderança anódina que se poderá desvanecer até ao mês de Novembro. Não querendo correr o risco de fazer futurologia, acredito que a liderança de Obama vai-se consolidar.
Se a última semana foi positiva para Obama, foi, em sentido diametralmente oposto, desastrosa para o seu opositor, John McCain.É inevitável não associar o candidato republicano ao liberalismo e aos seus excessos que surgem associados à actual crise e as contradições do candidato são evidentes: há escassos meses mostrava-se favorável a um liberalismo que hoje parece ser, para McCain, sacrilégio.
Agora, McCain disse não estar disponível para fazer o debate com Obama – naquilo que é considerado mais um sinal de fraqueza do senador do Arizona. Ora, McCain nem sequer tem tido uma verdadeira intervenção no processo de aprovação do plano de recuperação do Presidente Bush, pelo contrário, parece que o candidato republicano à Casa Branca mantém uma posição de passividade. No entanto, McCain quer fazer passar a imagem que está empenhado na resolução do problema – o que justifica o adiamento do debate de ontem à noite – apesar da sua participação no processo raiar a irrelevância. Note-se que a aprovação do plano Bush tem sofrido a relutância do partido republicano, o que mostra mais uma vez as divisões internas do partido que podem resultar negativamente para o candidato republicano.
Já aqui se tinha dissertado sobre a importância extrema da economia para a campanha, assim como os benefícios que Obama poderia colher de uma crise cuja origem tem mais a ver com o seu opositor e com o partido deste. A crise vai continuar a marcar a campanha e Obama vai continuar a colher estes benefícios até ao dia 4 de Novembro. O primeiro debate entre os dois candidatos acabou por não ser decisivo – o empate parece ser a palavra de ordem.
Todavia, ainda é cedo para se perceber se a subida de Obama consolidar-se-á nas próximas semanas ou se, pelo contrário, trata-se de liderança anódina que se poderá desvanecer até ao mês de Novembro. Não querendo correr o risco de fazer futurologia, acredito que a liderança de Obama vai-se consolidar.
Se a última semana foi positiva para Obama, foi, em sentido diametralmente oposto, desastrosa para o seu opositor, John McCain.É inevitável não associar o candidato republicano ao liberalismo e aos seus excessos que surgem associados à actual crise e as contradições do candidato são evidentes: há escassos meses mostrava-se favorável a um liberalismo que hoje parece ser, para McCain, sacrilégio.
Agora, McCain disse não estar disponível para fazer o debate com Obama – naquilo que é considerado mais um sinal de fraqueza do senador do Arizona. Ora, McCain nem sequer tem tido uma verdadeira intervenção no processo de aprovação do plano de recuperação do Presidente Bush, pelo contrário, parece que o candidato republicano à Casa Branca mantém uma posição de passividade. No entanto, McCain quer fazer passar a imagem que está empenhado na resolução do problema – o que justifica o adiamento do debate de ontem à noite – apesar da sua participação no processo raiar a irrelevância. Note-se que a aprovação do plano Bush tem sofrido a relutância do partido republicano, o que mostra mais uma vez as divisões internas do partido que podem resultar negativamente para o candidato republicano.
Já aqui se tinha dissertado sobre a importância extrema da economia para a campanha, assim como os benefícios que Obama poderia colher de uma crise cuja origem tem mais a ver com o seu opositor e com o partido deste. A crise vai continuar a marcar a campanha e Obama vai continuar a colher estes benefícios até ao dia 4 de Novembro. O primeiro debate entre os dois candidatos acabou por não ser decisivo – o empate parece ser a palavra de ordem.
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