A Câmara dos Representantes chumbou o plano financeiro do Presidente Bush, numa manobra que surpreendeu o mundo. O chumbo assusta o mundo financeiro e não só, e durante mais alguns dias (pelo menos até quinta-feira), todos vão estar a aguardar ansiosamente pela decisão de Washington. A Europa acusa os Estados Unidos de irresponsabilidade. Ora, a orientação de voto de alguns congressistas republicanos foi mais orientada em função das eleições que se aproximam para a Câmara dos Representantes, no mês que se aproxima, do que propriamente com o interesse do país.
A intervenção do Estado americano é uma inevitabilidade, seja através deste plano ou de um plano alternativo; o que parece ser uma certeza é que os mercados não podem estar muito tempo à espera. Entretanto, na Europa continuam, paulatinamente, algumas ameaças de falências e as subsequentes intervenções estatais.
Todavia, o plano, que já não será este, não pode ser um mero paliativo não acompanhado de medidas que previnam os excessos e que regulem a proliferação daquilo que é designado por “produtos tóxicos”. Um plano de recuperação serve para o curto prazo, mas é impreterível pensar-se no médio e longo prazo. Se isso significa mudar o modelo, que seja feito de modo a evitar novas convulsões deste tipo. Note-se, contudo, que as crises fazem parte da vida do capitalismo, embora a actual crise tenha proporções e características inauditas.
Espera-se que os próximos dias sejam de reflexão e decisão por parte da Administração Bush e dos dois partidos americanos. O mundo não pode ficar suspenso à espera de uma decisão que acalme os mercados, principalmente num mundo globalizado. A subida da Euribor, por exemplo, poder-se-á tornar insustentável para muitas famílias, e muitas outras sentem a tentação de ir levantar os seus depósitos aos bancos.
Como tudo, é possível encontrar um elemento positivo em tantas notícias negativas. O partido democrata está a colher os frutos de se ter distanciado das responsabilidades desta crise, e de não ter as maiores responsabilidades pelo chumbo do plano. E é assim que Barack Obama caminha a passos largos para a Casa Branca.
A intervenção do Estado americano é uma inevitabilidade, seja através deste plano ou de um plano alternativo; o que parece ser uma certeza é que os mercados não podem estar muito tempo à espera. Entretanto, na Europa continuam, paulatinamente, algumas ameaças de falências e as subsequentes intervenções estatais.
Todavia, o plano, que já não será este, não pode ser um mero paliativo não acompanhado de medidas que previnam os excessos e que regulem a proliferação daquilo que é designado por “produtos tóxicos”. Um plano de recuperação serve para o curto prazo, mas é impreterível pensar-se no médio e longo prazo. Se isso significa mudar o modelo, que seja feito de modo a evitar novas convulsões deste tipo. Note-se, contudo, que as crises fazem parte da vida do capitalismo, embora a actual crise tenha proporções e características inauditas.
Espera-se que os próximos dias sejam de reflexão e decisão por parte da Administração Bush e dos dois partidos americanos. O mundo não pode ficar suspenso à espera de uma decisão que acalme os mercados, principalmente num mundo globalizado. A subida da Euribor, por exemplo, poder-se-á tornar insustentável para muitas famílias, e muitas outras sentem a tentação de ir levantar os seus depósitos aos bancos.
Como tudo, é possível encontrar um elemento positivo em tantas notícias negativas. O partido democrata está a colher os frutos de se ter distanciado das responsabilidades desta crise, e de não ter as maiores responsabilidades pelo chumbo do plano. E é assim que Barack Obama caminha a passos largos para a Casa Branca.
Comentários