Não é habitual neste blogue tratar-se assuntos relacionados com o concelho do Seixal, mas o caricato da seguinte situação impõe algumas linhas sobre o assunto: a Câmara do Seixal perdeu a oportunidade de se candidatar a fundos comunitários, no valor de seis milhões de euros, porque se atrasou em dois singelos minutos. Ainda que seja necessário apurar-se responsabilidades e por essa razão seja ainda prematuro comentar-se o insólito (ou talvez não – o mesmo aconteceu na Câmara do Barreiro, mas desta vez por dez minutos), uma coisa é certa: quem perde são os cidadãos do concelho que poderiam vir a usufruir de novos equipamentos.
As autarquias, embora tenham tido uma importância incontestável para o desenvolvimento do país, são também, em muitos casos, exemplos de má gestão, displicência e de uma elevada dose de mentalidade serôdia. A Câmara do Seixal, liderada pela CDU, não entra propriamente no rol dos melhores exemplos – o elevado endividamento, a fixação com rotundas, ou obras de vulto em véspera de eleições são alguns maus exemplos. Dir-se-á que muitas outras câmaras do país apresentam similitudes com a do Seixal, o que é verdade. Mas nada justifica a perda da possibilidade desta mesma câmara poder conseguir dinheiro para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, e perdê-la por um atraso de dois minutos.
Errar é humano, mas o que está em causa extravasa este aforismo. O que está em causa é a incapacidade de organização e de planeamento. Não haverá seguramente dúvidas quanto a isso. De um modo geral, essa incapacidade no âmbito do planeamento e organização não é uma novidade – a má gestão de muitas câmaras mostram a mais irredutível inépcia de quem se mantém no poder, muitas vezes durante demasiado tempo.
A notícia da perda da possibilidade de conseguir fundos comunitários, no valor de seis milhões, para a Câmara do Seixal, vai passar certamente ao lado da generalidade dos cidadãos. Agora é o tempo da festa do Avante que é indissociável da edilidade. Já antes a Câmara presenteou os munícipes com várias festas cujo financiamento não sofreu qualquer repercussão da tão apregoada crise que assola o país. Apesar de todas estas “incongruências”, as próximas eleições autárquicas não devem trazer nada de novo para a Câmara do Seixal – a cor será a mesma, a estagnação e o atraso também.
As autarquias, embora tenham tido uma importância incontestável para o desenvolvimento do país, são também, em muitos casos, exemplos de má gestão, displicência e de uma elevada dose de mentalidade serôdia. A Câmara do Seixal, liderada pela CDU, não entra propriamente no rol dos melhores exemplos – o elevado endividamento, a fixação com rotundas, ou obras de vulto em véspera de eleições são alguns maus exemplos. Dir-se-á que muitas outras câmaras do país apresentam similitudes com a do Seixal, o que é verdade. Mas nada justifica a perda da possibilidade desta mesma câmara poder conseguir dinheiro para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, e perdê-la por um atraso de dois minutos.
Errar é humano, mas o que está em causa extravasa este aforismo. O que está em causa é a incapacidade de organização e de planeamento. Não haverá seguramente dúvidas quanto a isso. De um modo geral, essa incapacidade no âmbito do planeamento e organização não é uma novidade – a má gestão de muitas câmaras mostram a mais irredutível inépcia de quem se mantém no poder, muitas vezes durante demasiado tempo.
A notícia da perda da possibilidade de conseguir fundos comunitários, no valor de seis milhões, para a Câmara do Seixal, vai passar certamente ao lado da generalidade dos cidadãos. Agora é o tempo da festa do Avante que é indissociável da edilidade. Já antes a Câmara presenteou os munícipes com várias festas cujo financiamento não sofreu qualquer repercussão da tão apregoada crise que assola o país. Apesar de todas estas “incongruências”, as próximas eleições autárquicas não devem trazer nada de novo para a Câmara do Seixal – a cor será a mesma, a estagnação e o atraso também.
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