O estado de graça da candidata republicana à vice-presidência americana foi efémero. Sarah Palin foi a aposta de McCain para congregar os votos das mulheres e da ala ultraconservadora do partido republicano. Os planos saíram furados para o ticket republicano. Afinal, Palin traz muitos mais problemas do que eventuais soluções e compromissos.
De um modo geral, a escolha de McCain para o coadjuvar na conquista da Casa Branca já estava, de certa forma, condenada à partida e pejada de contradições. McCain, ao escolher a Governadora do Alasca, perdeu força na argumentação de que o seu opositor tinha pouca experiência – Palin não é propriamente detentora de muita experiência política –, e ao tentar reunir os votos de mulheres desiludidas com o falhanço da candidatura de Hillary Clinton, McCain escolheu alguém que é, genericamente, a antítese da ex-candidata democrata.
O pior tem surgido, contudo, nestes últimos dias. Na verdade, o grande trunfo de Palin prendia-se com os seus valores ultraconservadores tão caros à direita americana, para quem McCain nunca tinha sido um candidato consensual. Todavia, os escândalos dos últimos dias fragilizam inexoravelmente a candidatura republicana. Ora, até na questão dos valores mais conservadores, McCain falhou na sua escolha.
O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, tem tido uma postura de elevada seriedade ao não comentar assuntos que são, de facto, da vida privada de Sarah Palin. No entanto, a abstenção de Obama não tem invalidado o facto da imprensa americana fazer da vida de Sarah Palin o prato do dia.
A ver vamos se as notícias que saem em catadupa sobre Sarah Palin fragilizam irremediavelmente o ticket republicano. Mas podemos estar certos que, com tantas contradições, haverá, no mínimo, alguma desilusão da direita ultraconservadora.
De um modo geral, a escolha de McCain para o coadjuvar na conquista da Casa Branca já estava, de certa forma, condenada à partida e pejada de contradições. McCain, ao escolher a Governadora do Alasca, perdeu força na argumentação de que o seu opositor tinha pouca experiência – Palin não é propriamente detentora de muita experiência política –, e ao tentar reunir os votos de mulheres desiludidas com o falhanço da candidatura de Hillary Clinton, McCain escolheu alguém que é, genericamente, a antítese da ex-candidata democrata.
O pior tem surgido, contudo, nestes últimos dias. Na verdade, o grande trunfo de Palin prendia-se com os seus valores ultraconservadores tão caros à direita americana, para quem McCain nunca tinha sido um candidato consensual. Todavia, os escândalos dos últimos dias fragilizam inexoravelmente a candidatura republicana. Ora, até na questão dos valores mais conservadores, McCain falhou na sua escolha.
O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, tem tido uma postura de elevada seriedade ao não comentar assuntos que são, de facto, da vida privada de Sarah Palin. No entanto, a abstenção de Obama não tem invalidado o facto da imprensa americana fazer da vida de Sarah Palin o prato do dia.
A ver vamos se as notícias que saem em catadupa sobre Sarah Palin fragilizam irremediavelmente o ticket republicano. Mas podemos estar certos que, com tantas contradições, haverá, no mínimo, alguma desilusão da direita ultraconservadora.
Comentários