As relações entre a NATO e a Rússia podem sofrer uma significativa mudança. Depois da intervenção militar russa em território georgiano e as ostensivas relutâncias da Rússia em abandonar a Geórgia, a NATO responde com uma ameaça de mudança da natureza das relações entre a organização e a Rússia.
Os EUA têm encabeçado o coro de críticas sobre a intervenção russa na Geórgia e o não cumprimento da retirada deste Estado soberano. As relações entre a Rússia e os Estados Unidos sofreram uma acentuada deterioração, isto não obstante o Presidente russo ter já vindo avançar uma data para a retirada das tropas.
O governo russo viu uma janela de oportunidade de reforçar o seu poder e influência numa região marcadamente estratégica. Paralelamente, a Rússia deu um forte contributo para a já complicada relação com a NATO, ao ter intervindo militarmente num Estado soberano.
Resta saber até que ponto as relações entre a NATO, com os Estados Unidos à cabeça, e a Rússia se vão deteriorar. Paralelamente, é impossível não relembrar o clima de tensão que se vivia durante o período da guerra-fria. Não restam dúvidas, porém, em relação às intenções russas de alastrarem a sua zona de influência e de não olharem a meios para o fazer. No caso da Geórgia, a Ossétia do Sul mais não foi do que um pretexto para separar de facto esta região e a Abkhásia da Geórgia e de enfraquecer o Presidente georgiano que sempre se manifestou pró-ocidental.
Fica, em suma, a ideia de que existe uma irreversibilidade na mudança da natureza das relações entre a Rússia e a NATO. Além disso, a Rússia procura a todo o custo recuperar quer o poder quer a influência perdidas com o desmoronamento da URSS. A guerra com a Geórgia e consequente invasão deste país soberano é apenas mais um passo nesse caminho. De uma coisa podemos estar certos: assistimos a mudanças de grande relevo no que toca à geopolítica, exemplo disso mesmo é a declaração de apoio do primeiro-ministro turco à intervenção militar russa.
Os EUA têm encabeçado o coro de críticas sobre a intervenção russa na Geórgia e o não cumprimento da retirada deste Estado soberano. As relações entre a Rússia e os Estados Unidos sofreram uma acentuada deterioração, isto não obstante o Presidente russo ter já vindo avançar uma data para a retirada das tropas.
O governo russo viu uma janela de oportunidade de reforçar o seu poder e influência numa região marcadamente estratégica. Paralelamente, a Rússia deu um forte contributo para a já complicada relação com a NATO, ao ter intervindo militarmente num Estado soberano.
Resta saber até que ponto as relações entre a NATO, com os Estados Unidos à cabeça, e a Rússia se vão deteriorar. Paralelamente, é impossível não relembrar o clima de tensão que se vivia durante o período da guerra-fria. Não restam dúvidas, porém, em relação às intenções russas de alastrarem a sua zona de influência e de não olharem a meios para o fazer. No caso da Geórgia, a Ossétia do Sul mais não foi do que um pretexto para separar de facto esta região e a Abkhásia da Geórgia e de enfraquecer o Presidente georgiano que sempre se manifestou pró-ocidental.
Fica, em suma, a ideia de que existe uma irreversibilidade na mudança da natureza das relações entre a Rússia e a NATO. Além disso, a Rússia procura a todo o custo recuperar quer o poder quer a influência perdidas com o desmoronamento da URSS. A guerra com a Geórgia e consequente invasão deste país soberano é apenas mais um passo nesse caminho. De uma coisa podemos estar certos: assistimos a mudanças de grande relevo no que toca à geopolítica, exemplo disso mesmo é a declaração de apoio do primeiro-ministro turco à intervenção militar russa.
Comentários