A nova estratégia de John McCain, candidato republicano à presidência norte-americana, parece apoiar-se na premissa de que denegrindo a imagem do seu opositor o sucesso será garantido. Para isso, a campanha do candidato republicano tentou colar a imagem de Barack Obama à de algumas celebridades como Britney Spears ou Paris Hilton, passando a mensagem de Obama não passa de uma celebridade e deixando dúvidas sobre a sua capacidade para liderar o país.
Esta tentativa de denegrir a imagem do seu opositor político não é nova nas campanhas eleitorais para a presidência norte-americana, e raras vezes produziram resultados positivos. Na verdade, a estratégia de McCain demonstra alguma fraqueza de espírito de um candidato que não se cansa de relembrar o seu passado impoluto e corajoso e a sua rectidão. Além do mais, a popularidade de Obama, mais visível fora de portas, não deixará certamente de incomodar McCain.
Há poucas semanas, o candidato democrata, Barack Obama, visitou algumas capitais europeias e foi recebido de forma inaudita. Só a título de exemplo, Obama consegue ser eleito, nas sondagens feitas em França e na Alemanha, por mais de oitenta por cento dos inquiridos. Não restam dúvidas quanto à popularidade de Barack Obama, apesar de muita dessa popularidade se registar fora dos EUA.
A razão que subjaz a tão elevados níveis de popularidade não escapa seguramente à percepção de McCain: Obama é o contrário de Bush, e McCain não consegue descolar-se totalmente do ainda Presidente americano. A Europa anseia pela eleição de Obama e não esconde o seu entusiasmo com a possibilidade deste vir a ser o próximo Presidente americano.
Em matéria de sondagens internas, a diferença entre os dois candidatos não é muita e tem vindo a estreitar-se. Ainda assim, são muitos os indecisos, e numa altura em que os Americanos se vêem confrontados com uma crise económica de significativas dimensões, que muitos associam, em parte, às políticas do Presidente Bush, a frescura de Obama e o facto deste não ser precisamente republicano, poderá fazer a diferença. Se a isto acrescentarmos as dificuldades no Iraque, embora menores do que há alguns meses, as possibilidades de McCain não parecem as melhores, não obstante as suas propostas colherem alguns apoios.
E se por um lado se fala da pobreza de ideias e propostas da candidatura de Obama, a verdade é que McCain não apresenta muito mais, nem muito melhor. Limita-se, pois, a repetir a lengalenga do costume, denotando algum esgotamento em matéria de alternativas.
Neste contexto, não sobra muito mais a John McCain que não passe pela destruição, mais ou menos evidente, da imagem do seu opositor. Provavelmente, a estratégia de McCain revelar-se-á contraproducente porque é baseada na exploração de estereótipos e na divulgação de puerilidades. Neste momento, os Americanos estão mais preocupados com o retrocesso do seu bem-estar. A isto McCain não parece dar resposta, enquanto Obama dá: não é republicano. Para muitos Americanos isso bastará.
Esta tentativa de denegrir a imagem do seu opositor político não é nova nas campanhas eleitorais para a presidência norte-americana, e raras vezes produziram resultados positivos. Na verdade, a estratégia de McCain demonstra alguma fraqueza de espírito de um candidato que não se cansa de relembrar o seu passado impoluto e corajoso e a sua rectidão. Além do mais, a popularidade de Obama, mais visível fora de portas, não deixará certamente de incomodar McCain.
Há poucas semanas, o candidato democrata, Barack Obama, visitou algumas capitais europeias e foi recebido de forma inaudita. Só a título de exemplo, Obama consegue ser eleito, nas sondagens feitas em França e na Alemanha, por mais de oitenta por cento dos inquiridos. Não restam dúvidas quanto à popularidade de Barack Obama, apesar de muita dessa popularidade se registar fora dos EUA.
A razão que subjaz a tão elevados níveis de popularidade não escapa seguramente à percepção de McCain: Obama é o contrário de Bush, e McCain não consegue descolar-se totalmente do ainda Presidente americano. A Europa anseia pela eleição de Obama e não esconde o seu entusiasmo com a possibilidade deste vir a ser o próximo Presidente americano.
Em matéria de sondagens internas, a diferença entre os dois candidatos não é muita e tem vindo a estreitar-se. Ainda assim, são muitos os indecisos, e numa altura em que os Americanos se vêem confrontados com uma crise económica de significativas dimensões, que muitos associam, em parte, às políticas do Presidente Bush, a frescura de Obama e o facto deste não ser precisamente republicano, poderá fazer a diferença. Se a isto acrescentarmos as dificuldades no Iraque, embora menores do que há alguns meses, as possibilidades de McCain não parecem as melhores, não obstante as suas propostas colherem alguns apoios.
E se por um lado se fala da pobreza de ideias e propostas da candidatura de Obama, a verdade é que McCain não apresenta muito mais, nem muito melhor. Limita-se, pois, a repetir a lengalenga do costume, denotando algum esgotamento em matéria de alternativas.
Neste contexto, não sobra muito mais a John McCain que não passe pela destruição, mais ou menos evidente, da imagem do seu opositor. Provavelmente, a estratégia de McCain revelar-se-á contraproducente porque é baseada na exploração de estereótipos e na divulgação de puerilidades. Neste momento, os Americanos estão mais preocupados com o retrocesso do seu bem-estar. A isto McCain não parece dar resposta, enquanto Obama dá: não é republicano. Para muitos Americanos isso bastará.
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