Depois da convenção democrata, é agora a vez de Barack Obama se dedicar apenas a uma frente – as eleições para a presidência dos EUA. Mas para tal, é imperativo que Obama mostre aos americanos que tem um verdadeiro plano económico para recuperar a economia americana. Esse plano é condição sine qua non para a vitória dos candidatos à presidência americana.
Ambos os candidatos já mostraram aos americanos umas linhas gerais sobre política económica: McCain, o candidato republicano, insiste no liberalismo económico aliado a um crescente proteccionismo; enquanto que Obama tem aflorado, tenuemente, a questão da regulação, mas não explicou ainda, por exemplo, como vai aumentar os serviços sociais que visam os americanos mais desfavorecidos, sem aumentar impostos. Com efeito, são estas questões que podem decidir uma eleição.
Neste contexto, Obama deve apostar seriamente na economia. E mais não seja porque os americanos atravessam um período manifestamente desfavorável, e muitos americanos estão a sofrer um retrocesso, ainda ligeiro na maior parte dos casos, no seu nível de vida. Além do mais, a economia sempre foi determinante para as eleições americanas. Se as propostas de Barack Obama forem bem recebidas pelos americanos, se o eleitorado americano acreditar nessas propostas, Obama vence as eleições.
A convenção democrata foi um importante palco para Obama, embora este tenha estado, de facto, pouco tempo em palco. Mas foi um importante palco porque o partido uniu-se em torno da sua candidatura, e apesar de tudo, hoje, são mais os consensos do que as divisões. Assim, e depois do partido unido em torno da sua candidatura, Obama tem tudo para vencer. Não chega, porém, mostrar que é diferente de McCain em matéria de política externa e que sempre se opôs à guerra do Iraque; não chega falar na América extenuada de quase uma década de presidência republicana e que essa mesma América necessita de mudança; é fundamental que Obama mostre que pode fazer diferente e pode fazê-lo eficazmente no que diz respeito à económica. Essa batalha é essencial para vencer as eleições americanas.
Ambos os candidatos já mostraram aos americanos umas linhas gerais sobre política económica: McCain, o candidato republicano, insiste no liberalismo económico aliado a um crescente proteccionismo; enquanto que Obama tem aflorado, tenuemente, a questão da regulação, mas não explicou ainda, por exemplo, como vai aumentar os serviços sociais que visam os americanos mais desfavorecidos, sem aumentar impostos. Com efeito, são estas questões que podem decidir uma eleição.
Neste contexto, Obama deve apostar seriamente na economia. E mais não seja porque os americanos atravessam um período manifestamente desfavorável, e muitos americanos estão a sofrer um retrocesso, ainda ligeiro na maior parte dos casos, no seu nível de vida. Além do mais, a economia sempre foi determinante para as eleições americanas. Se as propostas de Barack Obama forem bem recebidas pelos americanos, se o eleitorado americano acreditar nessas propostas, Obama vence as eleições.
A convenção democrata foi um importante palco para Obama, embora este tenha estado, de facto, pouco tempo em palco. Mas foi um importante palco porque o partido uniu-se em torno da sua candidatura, e apesar de tudo, hoje, são mais os consensos do que as divisões. Assim, e depois do partido unido em torno da sua candidatura, Obama tem tudo para vencer. Não chega, porém, mostrar que é diferente de McCain em matéria de política externa e que sempre se opôs à guerra do Iraque; não chega falar na América extenuada de quase uma década de presidência republicana e que essa mesma América necessita de mudança; é fundamental que Obama mostre que pode fazer diferente e pode fazê-lo eficazmente no que diz respeito à económica. Essa batalha é essencial para vencer as eleições americanas.
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