Este é o resumo do anúncio do Governo de atribuir um prémio em dinheiro aos melhores alunos. O Governo prepara-se assim para recompensar os melhores alunos no Dia do Diploma. A questão tem passado relativamente despercebida na comunicação social, embora seja reiteradamente abordada nos blogues.
É curioso verificar a inépcia de quem nos governa e a forma como se rende a manobras vistosas mas desprovidas de interesse. Ora, a atribuição de 500 euros aos melhores alunos vem na linha de outras manobras propagandísticas que são formas bacocas de escamotear os falhanços clamorosos em matéria de educação.
De um modo geral, é mais fácil entreter os cidadãos com estas manobras vistosas do que empreender políticas que permitam aumentar a qualidade do ensino. Neste contexto insere-se também a distribuição de computadores portáteis. Aparentemente esta parece ser uma política cuja importância é indiscutível, mas não é preciso olharmos atentamente para vislumbrarmos o vazio que caracteriza essa distribuição. Seria profícuo que se equipasse as escolas com computadores e com outro material, em vez de se fazer propaganda e encher os bolsos a empresas que prestam maus serviços. Nem tão-pouco se trata de combater a info-exclusão, é antes de mais uma forma de esconder o vazio do apregoado plano tecnológico e mais não é do que uma medida com objectivos eleitoralistas. Afinal de contas, quem não gosta de receber prendas?
Relativamente à distribuição de prémios em dinheiro, a mensagem que o Governo pretende passar é indiscutivelmente errada: ao invés de se incutir nas crianças e jovens a importância do conhecimento, do trabalho, da responsabilidade e do mérito, prefere-se simplesmente dar dinheiro. O mérito pode ser reconhecido através de outras formas. Enfim, esta medida do Governo não está longe de uma mentalidade prevalecente que dá apenas e só primazia ao dinheiro. Não é seguramente esta a mensagem que se deve quer passar aos mais jovens.
Todavia, esta medida do Governo acaba por não surpreender, até porque se insere no pacote habitual de políticas avulsas e sem nexo. Não se pode exigir milagres de quem tem oferecido tão pouco aos portugueses, ou que vá além da oferta esporádica de “prendas” com objectivos claramente eleitoralistas.
É curioso verificar a inépcia de quem nos governa e a forma como se rende a manobras vistosas mas desprovidas de interesse. Ora, a atribuição de 500 euros aos melhores alunos vem na linha de outras manobras propagandísticas que são formas bacocas de escamotear os falhanços clamorosos em matéria de educação.
De um modo geral, é mais fácil entreter os cidadãos com estas manobras vistosas do que empreender políticas que permitam aumentar a qualidade do ensino. Neste contexto insere-se também a distribuição de computadores portáteis. Aparentemente esta parece ser uma política cuja importância é indiscutível, mas não é preciso olharmos atentamente para vislumbrarmos o vazio que caracteriza essa distribuição. Seria profícuo que se equipasse as escolas com computadores e com outro material, em vez de se fazer propaganda e encher os bolsos a empresas que prestam maus serviços. Nem tão-pouco se trata de combater a info-exclusão, é antes de mais uma forma de esconder o vazio do apregoado plano tecnológico e mais não é do que uma medida com objectivos eleitoralistas. Afinal de contas, quem não gosta de receber prendas?
Relativamente à distribuição de prémios em dinheiro, a mensagem que o Governo pretende passar é indiscutivelmente errada: ao invés de se incutir nas crianças e jovens a importância do conhecimento, do trabalho, da responsabilidade e do mérito, prefere-se simplesmente dar dinheiro. O mérito pode ser reconhecido através de outras formas. Enfim, esta medida do Governo não está longe de uma mentalidade prevalecente que dá apenas e só primazia ao dinheiro. Não é seguramente esta a mensagem que se deve quer passar aos mais jovens.
Todavia, esta medida do Governo acaba por não surpreender, até porque se insere no pacote habitual de políticas avulsas e sem nexo. Não se pode exigir milagres de quem tem oferecido tão pouco aos portugueses, ou que vá além da oferta esporádica de “prendas” com objectivos claramente eleitoralistas.
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