A crise global que assola as economias, com repercussões crescentes na vida das pessoas, faz-se agora acompanhar por novas nuvens de tempestade. Outros dirão que já nem se trata sequer de nuvens de tempestade, e que ao invés, já se está a viver um verdadeiro temporal. Com efeito, a escalada do preço do petróleo e o aumento do preço dos produtos alimentares estão a ter um forte impacto na inflação que, na zona euro, já atingiu os 3,7 por cento.
As nuvens de tempestade a que me refiro estão relacionadas com um fenómeno que tem vindo a entrar no léxico de todos nós, esse processo tem o nome de “estagflação”, o que na prática significa a simultaneidade de dois fenómenos: retracção no crescimento económico e uma inflação muito elevada. Recorde-se que o mundo assistiu a esse fenómeno nos anos 70, durante o período da crise petrolífera, e que as consequências associadas à estagflação foram dramáticas para as economias. A título de exemplo, durante o período referido, o aumento do desemprego foi devastador.
Numa tentativa de combater a inflação elevada na zona euro, o Banco Central Europeu tenciona aumentar as taxas de juro. Alguns economistas consideram esta medida necessária para conter a inflação, não obstante as prováveis consequências em matéria de crescimento económico; enquanto outros consideram que os riscos associados a uma subida da taxa de juro pode comprometer perigosamente o crescimento económico, desaconselhando, portanto, essa medida.
Sabe-se que o dinheiro barato contribui para o aumento do consumo, com os riscos evidentes no que diz respeito à inflação, mas taxas de juro baixas também dão um forte contributo para o crescimento económico. O dilema do Banco Central Europeu seria assim evidente. Parece, contudo, que Jean Claude-Trichet, o Presidente do BCE, já fez a sua decisão.
Os efeitos imediatos de um aumento da taxa de juro serão onerosos para milhões de famílias europeias com manifestas dificuldades em fazer face ao aumento das prestações mensais do crédito e aos sucessivos aumentos de produtos alimentares e do petróleo.
As tais nuvens de tempestade são um péssimo augúrio para as economias da zona euro (e não só), designadamente se a “estagflação” deixar de ser um mero cenário conjecturado por economistas e políticos. Se se verificar este fenómeno tudo se complicará, nem sequer se sabendo bem o que fazer para atenuar os efeitos da “esgflação”. Seja como for, as nuvens de tempestade já ensombram muitos europeus que olham desesperados para o presente, saudosos do passado e receosos do futuro.
As nuvens de tempestade a que me refiro estão relacionadas com um fenómeno que tem vindo a entrar no léxico de todos nós, esse processo tem o nome de “estagflação”, o que na prática significa a simultaneidade de dois fenómenos: retracção no crescimento económico e uma inflação muito elevada. Recorde-se que o mundo assistiu a esse fenómeno nos anos 70, durante o período da crise petrolífera, e que as consequências associadas à estagflação foram dramáticas para as economias. A título de exemplo, durante o período referido, o aumento do desemprego foi devastador.
Numa tentativa de combater a inflação elevada na zona euro, o Banco Central Europeu tenciona aumentar as taxas de juro. Alguns economistas consideram esta medida necessária para conter a inflação, não obstante as prováveis consequências em matéria de crescimento económico; enquanto outros consideram que os riscos associados a uma subida da taxa de juro pode comprometer perigosamente o crescimento económico, desaconselhando, portanto, essa medida.
Sabe-se que o dinheiro barato contribui para o aumento do consumo, com os riscos evidentes no que diz respeito à inflação, mas taxas de juro baixas também dão um forte contributo para o crescimento económico. O dilema do Banco Central Europeu seria assim evidente. Parece, contudo, que Jean Claude-Trichet, o Presidente do BCE, já fez a sua decisão.
Os efeitos imediatos de um aumento da taxa de juro serão onerosos para milhões de famílias europeias com manifestas dificuldades em fazer face ao aumento das prestações mensais do crédito e aos sucessivos aumentos de produtos alimentares e do petróleo.
As tais nuvens de tempestade são um péssimo augúrio para as economias da zona euro (e não só), designadamente se a “estagflação” deixar de ser um mero cenário conjecturado por economistas e políticos. Se se verificar este fenómeno tudo se complicará, nem sequer se sabendo bem o que fazer para atenuar os efeitos da “esgflação”. Seja como for, as nuvens de tempestade já ensombram muitos europeus que olham desesperados para o presente, saudosos do passado e receosos do futuro.
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