A liderança de Luís Filipe Menezes foi marcada por uma tibieza que também se explica pela ausência de um projecto coerente e credível para o país. Quem esteve ao seu lado, tenta refutar este facto argumentando que Menezes apresentou um vasto rol de propostas que foram diminuídas ou desprezadas pela comunicação social. É verdade que o líder do PSD nunca se coibiu de apresentar propostas políticas, mas essas propostas pecaram por serem avulsas, descontextualizadas, mal preparadas e, amiúde, inexequíveis. No essencial, as propostas de Menezes não se enquadravam num projecto mais vasto que servisse como alternativa ao Governo de José Sócrates.
É certo que a ausência de credibilidade, as críticas internas, e fundamentalmente os erros estratégicos que culminaram com a história da jornalista da RTP, foram determinantes para o fim desta liderança. Mas a ausência de um verdadeiro projecto político comprometia o futuro do PSD, designadamente com a proximidade de eleições.
A única candidatura que, até ao momento, demonstrou ser alicerçada em ideias e projectos é a de Pedro Passos Coelho. Aliás, este candidato aposta fortemente num projecto para o país e na transparência desse projecto.
Pedro Passos Coelho, no curto espaço de tempo em que decorre o anúncio das candidaturas e a campanha interna, já discutiu a periclitante questão do Estado, não escondendo o seu liberalismo nesta matéria. O candidato defende abertamente a redução do peso do Estado, em particular na economia portuguesa e na vida dos cidadãos. Dir-se-á que a abordagem à questão do Estado é um lugar-comum em política, mas a verdade é que o Estado necessita de reformas e Passos Coelho afirma, livre de preconceitos, perceber essa necessidade, afirmando a sua posição reformista.
Numa altura em que se pretende retirar peso à ideologia e ao mínimo indício de um conjunto de ideias coerentes, é fundamental que surja quem assente toda a sua estratégia naquilo que é mais importante em política. Importa também que se aposte numa perspectiva de frontalidade e de transparência, fugindo aos habituais artifícios semânticos para ludibriar opiniões e posições.
Nestas circunstâncias, a candidatura de Pedro Passos Coelho é uma evolução relativamente ao que até ao momento tem surgido no seio do partido. Há uma tendência para desvalorizar esta candidatura pela suposta falta de experiência – um estigma dos jovens e um preconceito de muitos que condenam o país à sua auto-declarada insignificância. Pedro Passos Coelho é um homem de ideias e de convicções, é jovem (desde quando isso é problema?) e rompe com um passado que se tem vindo a esgotar. Paradoxalmente, a ausência de experiência governativa talvez seja uma grande vantagem para Pedro Passos Coelho. O eleitorado está cansado de mimetismos, de vazios ideológicos, de passados falidos, e de rostos fechados.
É certo que a ausência de credibilidade, as críticas internas, e fundamentalmente os erros estratégicos que culminaram com a história da jornalista da RTP, foram determinantes para o fim desta liderança. Mas a ausência de um verdadeiro projecto político comprometia o futuro do PSD, designadamente com a proximidade de eleições.
A única candidatura que, até ao momento, demonstrou ser alicerçada em ideias e projectos é a de Pedro Passos Coelho. Aliás, este candidato aposta fortemente num projecto para o país e na transparência desse projecto.
Pedro Passos Coelho, no curto espaço de tempo em que decorre o anúncio das candidaturas e a campanha interna, já discutiu a periclitante questão do Estado, não escondendo o seu liberalismo nesta matéria. O candidato defende abertamente a redução do peso do Estado, em particular na economia portuguesa e na vida dos cidadãos. Dir-se-á que a abordagem à questão do Estado é um lugar-comum em política, mas a verdade é que o Estado necessita de reformas e Passos Coelho afirma, livre de preconceitos, perceber essa necessidade, afirmando a sua posição reformista.
Numa altura em que se pretende retirar peso à ideologia e ao mínimo indício de um conjunto de ideias coerentes, é fundamental que surja quem assente toda a sua estratégia naquilo que é mais importante em política. Importa também que se aposte numa perspectiva de frontalidade e de transparência, fugindo aos habituais artifícios semânticos para ludibriar opiniões e posições.
Nestas circunstâncias, a candidatura de Pedro Passos Coelho é uma evolução relativamente ao que até ao momento tem surgido no seio do partido. Há uma tendência para desvalorizar esta candidatura pela suposta falta de experiência – um estigma dos jovens e um preconceito de muitos que condenam o país à sua auto-declarada insignificância. Pedro Passos Coelho é um homem de ideias e de convicções, é jovem (desde quando isso é problema?) e rompe com um passado que se tem vindo a esgotar. Paradoxalmente, a ausência de experiência governativa talvez seja uma grande vantagem para Pedro Passos Coelho. O eleitorado está cansado de mimetismos, de vazios ideológicos, de passados falidos, e de rostos fechados.
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