O país vive um período de dificuldades – e não, não são apenas de natureza económica –, agora foi a vez do ministro da Agricultura nos presentear com um momento degradante. De facto, os ministros deste Governo não cessam de nos surpreender com as suas alarvidades, e quando pensávamos que o campeão seria o ministro das Obras Públicas, segue-se então o ministro do Ambiente e surge-se agora o zénite da alarvidade com as declarações ignominiosas do ministro da Agricultura.
O infeliz episódio surge depois do Presidente do CDS-PP ter questionado o ministro da Agricultura sobre políticas do seu ministério e de ter acusado o ministro de “praticar uma política de calote” por não pagar aos agricultores. O ministro decidiu então não responder às afirmações de Paulo Portas, e enveredou por um caminho das denúncias e de insinuações, tendo ainda tempo para fazer um trocadilho com a palavra “branqueamento”. Ora, em primeiro lugar, o caso do Casino de Lisboa, o caso Portucale devem ser alvo de esclarecimento no local próprio; no caso do Casino de Lisboa, a Procuradoria-geral da República abriu um inquérito. Não cabe à classe política fazer insinuações com base em casos que devem ser clarificados em sede própria. Em segundo lugar, em vez do ministro Jaime Silva se dedicar a acusações, deveria antes preocupar-se com as suas políticas, e não lhe ficaria nada mal responder às questões que foram colocadas pelo líder de um partido da oposição.
Não admira, pois, que os cidadãos não se interessem ou repudiem a classe política e a política, com políticos que pautam a sua acção política não por princípios e pelo respeito pelos adversários políticas, mas pelas acusações e insinuações, não seria de esperar outra coisa dos cidadãos. O ministro em questão foi desagradável e em nada contribuiu para um melhoramento da imagem do Governo em particular, e dos políticos em geral.
E finalmente, sublinhe-se o aproveitamento político do ministro Jaime Silva que baixa o nível da política quando se aproveita de casos mediáticos para fragilizar um partido da oposição. Se por um lado, urge o esclarecimento cabal de todas as incongruências patentes nos casos do casino ou no caso Portucale; por outro, isso não valida o aproveitamento político, a menos que se queira oferecer ao país uma forma de fazer política de baixo nível. E já agora, o primeiro-ministro que tanto se inquietou com insinuações no passado e que tanto se revolta com notícias referentes à sua vida académica e profissional, o que terá a dizer sobre as declarações de baixo nível do seu ministro? Paulo Portas afirmou que vai processar judicialmente o ministro do Governo.
O infeliz episódio surge depois do Presidente do CDS-PP ter questionado o ministro da Agricultura sobre políticas do seu ministério e de ter acusado o ministro de “praticar uma política de calote” por não pagar aos agricultores. O ministro decidiu então não responder às afirmações de Paulo Portas, e enveredou por um caminho das denúncias e de insinuações, tendo ainda tempo para fazer um trocadilho com a palavra “branqueamento”. Ora, em primeiro lugar, o caso do Casino de Lisboa, o caso Portucale devem ser alvo de esclarecimento no local próprio; no caso do Casino de Lisboa, a Procuradoria-geral da República abriu um inquérito. Não cabe à classe política fazer insinuações com base em casos que devem ser clarificados em sede própria. Em segundo lugar, em vez do ministro Jaime Silva se dedicar a acusações, deveria antes preocupar-se com as suas políticas, e não lhe ficaria nada mal responder às questões que foram colocadas pelo líder de um partido da oposição.
Não admira, pois, que os cidadãos não se interessem ou repudiem a classe política e a política, com políticos que pautam a sua acção política não por princípios e pelo respeito pelos adversários políticas, mas pelas acusações e insinuações, não seria de esperar outra coisa dos cidadãos. O ministro em questão foi desagradável e em nada contribuiu para um melhoramento da imagem do Governo em particular, e dos políticos em geral.
E finalmente, sublinhe-se o aproveitamento político do ministro Jaime Silva que baixa o nível da política quando se aproveita de casos mediáticos para fragilizar um partido da oposição. Se por um lado, urge o esclarecimento cabal de todas as incongruências patentes nos casos do casino ou no caso Portucale; por outro, isso não valida o aproveitamento político, a menos que se queira oferecer ao país uma forma de fazer política de baixo nível. E já agora, o primeiro-ministro que tanto se inquietou com insinuações no passado e que tanto se revolta com notícias referentes à sua vida académica e profissional, o que terá a dizer sobre as declarações de baixo nível do seu ministro? Paulo Portas afirmou que vai processar judicialmente o ministro do Governo.
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