O mundo anda de olhos postos nos Estados unidos, não que isso seja propriamente uma novidade, mas o facto é que é as eleições primárias dos partidos Republicano e Democrata são o centro das atenções internacionais. Ontem mesmo foi a super Tuesday com dezenas de estados americanos a escolherem os seus candidatos.
As eleições no partido Democrata têm a particularidade de serem disputadas entre uma mulher e um afro-americano, o que por si só, justifica a mediatização destas eleições. A verdade, porém, é que os americanos parecem ansiosos por escolher um novo presidente, o que representará um novo começo para os EUA. A herança de Bush é muito negativa, tanto no plano interno, como no plano internacional. E não se trata apenas da saturação que os americanos sentem relativamente à guerra no Iraque; também na economia a actuação do Presidente Bush foi desastrosa – optando mesmo por cortar nas políticas sociais com o objectivo de tapar o buraco criado pelas despesas da guerra.
O candidato republicano mais bem colocado para vencer as primárias do seu partido é John McCain. Mas as fragilidades desta candidatura são evidentes: o seu apoio à guerra no Iraque, a sua relutância em retirar os militares americanos do território iraquiano, e, evidentemente que os anos de Bush prejudicam a imagem do partido Republicano. Por mais que McCain acene com a bandeira da segurança interna e lembre os americanos da sua alegada capacidade para lidar com o terrorismo, a realidade é que a sua tarefa, caso se confirme a sua candidatura, não é fácil.
Do lado democrata, tudo é mais interessante, desde logo, porque existem dois candidatos que não se distanciam muito do outro – Hillary Clinton continua a ser favorita, mas Barak Obama não se distancia muito. Existe também uma maior qualidade nos candidatos democratas, goste-se ou não de Clinton e Obama. Com efeito, Obama tem a seu favor a sua loquacidade e forma como os seus discursos conseguem emocionar quem o ouve, por outro lado, o facto de ser veementemente contra a guerra do Iraque, contrariamente à sua adversária, Hillary Clinton, que votou a favor da intervenção militar no Iraque, pode ser uma vantagem para Obama. Hillary Clinton, tem a vantagem de parecer a mais indicada para liderar o país, tem mais experiência do que Obama, o seu marido, segundo muitas análises, é uma mais-valia. Obama parece conquistar e arrebatar corações, mas na altura de votar, impera a razão, e Hillary Clinton parece ser, no entender dos americanos democratas, a mais indicada para o cargo.
Independentemente de quem vencer em cada partido, os americanos anseiam pelas eleições e anseiam por virar a página. Os americanos querem uma solução para o Iraque, querem a retirada das tropas, querem que os EUA regenerem a sua imagem no mundo, querem um corte radical com as políticas empreendidas por Bush. Enfim, os americanos querem um novo começo, longe, muito longe dos desastres de Bush.
As eleições no partido Democrata têm a particularidade de serem disputadas entre uma mulher e um afro-americano, o que por si só, justifica a mediatização destas eleições. A verdade, porém, é que os americanos parecem ansiosos por escolher um novo presidente, o que representará um novo começo para os EUA. A herança de Bush é muito negativa, tanto no plano interno, como no plano internacional. E não se trata apenas da saturação que os americanos sentem relativamente à guerra no Iraque; também na economia a actuação do Presidente Bush foi desastrosa – optando mesmo por cortar nas políticas sociais com o objectivo de tapar o buraco criado pelas despesas da guerra.
O candidato republicano mais bem colocado para vencer as primárias do seu partido é John McCain. Mas as fragilidades desta candidatura são evidentes: o seu apoio à guerra no Iraque, a sua relutância em retirar os militares americanos do território iraquiano, e, evidentemente que os anos de Bush prejudicam a imagem do partido Republicano. Por mais que McCain acene com a bandeira da segurança interna e lembre os americanos da sua alegada capacidade para lidar com o terrorismo, a realidade é que a sua tarefa, caso se confirme a sua candidatura, não é fácil.
Do lado democrata, tudo é mais interessante, desde logo, porque existem dois candidatos que não se distanciam muito do outro – Hillary Clinton continua a ser favorita, mas Barak Obama não se distancia muito. Existe também uma maior qualidade nos candidatos democratas, goste-se ou não de Clinton e Obama. Com efeito, Obama tem a seu favor a sua loquacidade e forma como os seus discursos conseguem emocionar quem o ouve, por outro lado, o facto de ser veementemente contra a guerra do Iraque, contrariamente à sua adversária, Hillary Clinton, que votou a favor da intervenção militar no Iraque, pode ser uma vantagem para Obama. Hillary Clinton, tem a vantagem de parecer a mais indicada para liderar o país, tem mais experiência do que Obama, o seu marido, segundo muitas análises, é uma mais-valia. Obama parece conquistar e arrebatar corações, mas na altura de votar, impera a razão, e Hillary Clinton parece ser, no entender dos americanos democratas, a mais indicada para o cargo.
Independentemente de quem vencer em cada partido, os americanos anseiam pelas eleições e anseiam por virar a página. Os americanos querem uma solução para o Iraque, querem a retirada das tropas, querem que os EUA regenerem a sua imagem no mundo, querem um corte radical com as políticas empreendidas por Bush. Enfim, os americanos querem um novo começo, longe, muito longe dos desastres de Bush.
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