A confiança dos portugueses na economia, na classe política, no país é quase nula, e simultaneamente instala-se o pessimismo. As razões que explicam este triste estado de coisas são inúmeras e variam entre os sacrifícios pedidos aos portugueses em troco não se sabe bem do quê e um Governo que veicula descaradamente a mentira.
Ora, são sobejamente conhecidos os efeitos nefastos do pessimismo, este estado de espírito, se quisermos, asfixia lentamente a esperança que os portugueses possam ter um futuro mais auspicioso. E importa referir os responsáveis pela disseminação do pessimismo – a classe política, e, de certo modo, o egocentrismo de uma parte da classe empresarial que adopta a precariedade como estilo de vida, perdendo assim o respeito pelos trabalhadores, e mais do que isso, perdendo o respeito por si própria.
A classe política, havendo algumas, poucas, mas ainda assim honrosas excepções, é o principal responsável pela disseminação do pessimismo. E o Governo, nesse particular, tem responsabilidades colossais. Senão vejamos: o primeiro-ministro mente e considera esse comportamento normal em política, anda para a frente de forma “reformista”, mas faz marcha-atrás arrogantemente; o primeiro-ministro e o seu séquito acham que podem impor regras aos cidadãos, sem sequer se darem ao trabalho de elaborar legislação coerente e exequível; o Governo acha com toda a naturalidade que o treino de funcionários da ASAE deve ser de natureza militar, género SWAT – afinal de contas, estamos a falar da polícia preferida do Governo: autoritária, aparatosa, exagerada (culpe-se a lei, dir-se-á). O actual Executivo governa de forma arrogante e distante dos portugueses, um estilo intragável, diga-se em abono da verdade, mas ainda assim, e apesar do pessimismo, o Governo continua a ter a aprovação da maioria dos portugueses, pelo menos segundo as sondagens.
A grande farsa, porque é disso que se trata, tem conseguido conquistar corações, porque, de resto, dificilmente conseguirá conquistar quem olha para a actuação do Governo de forma racional. A grande farsa é composta pela ideia do ímpeto reformista do Governo que se consubstancia em meia dúzia de medidas inconsequentes, muito longe de qualquer reforma; a grande farsa impinge a ideia de determinação do primeiro-ministro, quando na verdade tudo é estudado ao mais ínfimo pormenor, perdendo-se a autenticidade, exceptuando quando algo extravasa o guião – e quando isto acontece, a arrogância faz as vezes da casa.
O pessimismo não é de agora, mas tem vindo a acentuar-se nos últimos anos. Aos portugueses resta-lhes duas possibilidades: ou continuam a pactuar com a grande farsa, ou acabam com a grande farsa. 2009 está cada vez mais perto.
Ora, são sobejamente conhecidos os efeitos nefastos do pessimismo, este estado de espírito, se quisermos, asfixia lentamente a esperança que os portugueses possam ter um futuro mais auspicioso. E importa referir os responsáveis pela disseminação do pessimismo – a classe política, e, de certo modo, o egocentrismo de uma parte da classe empresarial que adopta a precariedade como estilo de vida, perdendo assim o respeito pelos trabalhadores, e mais do que isso, perdendo o respeito por si própria.
A classe política, havendo algumas, poucas, mas ainda assim honrosas excepções, é o principal responsável pela disseminação do pessimismo. E o Governo, nesse particular, tem responsabilidades colossais. Senão vejamos: o primeiro-ministro mente e considera esse comportamento normal em política, anda para a frente de forma “reformista”, mas faz marcha-atrás arrogantemente; o primeiro-ministro e o seu séquito acham que podem impor regras aos cidadãos, sem sequer se darem ao trabalho de elaborar legislação coerente e exequível; o Governo acha com toda a naturalidade que o treino de funcionários da ASAE deve ser de natureza militar, género SWAT – afinal de contas, estamos a falar da polícia preferida do Governo: autoritária, aparatosa, exagerada (culpe-se a lei, dir-se-á). O actual Executivo governa de forma arrogante e distante dos portugueses, um estilo intragável, diga-se em abono da verdade, mas ainda assim, e apesar do pessimismo, o Governo continua a ter a aprovação da maioria dos portugueses, pelo menos segundo as sondagens.
A grande farsa, porque é disso que se trata, tem conseguido conquistar corações, porque, de resto, dificilmente conseguirá conquistar quem olha para a actuação do Governo de forma racional. A grande farsa é composta pela ideia do ímpeto reformista do Governo que se consubstancia em meia dúzia de medidas inconsequentes, muito longe de qualquer reforma; a grande farsa impinge a ideia de determinação do primeiro-ministro, quando na verdade tudo é estudado ao mais ínfimo pormenor, perdendo-se a autenticidade, exceptuando quando algo extravasa o guião – e quando isto acontece, a arrogância faz as vezes da casa.
O pessimismo não é de agora, mas tem vindo a acentuar-se nos últimos anos. Aos portugueses resta-lhes duas possibilidades: ou continuam a pactuar com a grande farsa, ou acabam com a grande farsa. 2009 está cada vez mais perto.
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