Os novos reality shows da TVI e da SIC para
além das audiências incrivelmente assustadoras pela sua dimensão,
motivaram queixas na ERC com acusações de promoção de preconceitos,
sobretudo de género. Estes programas de televisão, como outros que
entretanto falharam como aquele em que se expunha a vida de crianças,
dizem muito do estado actual da televisão, caracterizado pela
decrepitude.
As ameaças que pairam no ar, como as novas formas de ver televisão com canais de streaming e o Youtube, empurram as televisões para o desespero, imperando, nesse caso, a política do vale tudo para atingir bons shares de audiências. Para tal, copia-se o pior que se faz lá fora, e quanto mais polémico melhor. São programas em que se promove o machismo? Sim. Mas dá audiências? Sim. O resultado é a aposta nesses programas, baratos e com grande potencial de audiências.
Pelo caminho fica tudo o que a televisão devia devolver à sociedade, quanto mais não seja em troca de uma licença para operar. Mas o que programas como aqueles que fazem hoje as espumas dos dias dizem sobre a televisão é que o último estertor se aproxima, e que até lá é espremer até à última gota. Custe o que custar, doa a quem doer.
As ameaças que pairam no ar, como as novas formas de ver televisão com canais de streaming e o Youtube, empurram as televisões para o desespero, imperando, nesse caso, a política do vale tudo para atingir bons shares de audiências. Para tal, copia-se o pior que se faz lá fora, e quanto mais polémico melhor. São programas em que se promove o machismo? Sim. Mas dá audiências? Sim. O resultado é a aposta nesses programas, baratos e com grande potencial de audiências.
Pelo caminho fica tudo o que a televisão devia devolver à sociedade, quanto mais não seja em troca de uma licença para operar. Mas o que programas como aqueles que fazem hoje as espumas dos dias dizem sobre a televisão é que o último estertor se aproxima, e que até lá é espremer até à última gota. Custe o que custar, doa a quem doer.
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