O Banco Central Europeu baixou historicamente a taxa de referência, aproveitando a descida que se tem verificado da inflação e procurando revitalizar as economias da zona euro. A medida foi amplamente aplaudida e, de facto, constitui uma boa notícia para famílias e empresas.
A crise que teve início nos mercados financeiros e alastrou-se às economias reais não deixa margem de manobra para adoptar outras medidas que não passem pela descida progressiva das taxas de juro. Aliás, a generalidade dos bancos centrais adoptaram as mesmas medidas, alguns dos quais baixaram drasticamente a taxa de juro. Na zona euro vigora a ortodoxia que não permite ver para além de uma política monetária draconiana.
Em síntese, o BCE não tinha outra alternativa que não passasse pela baixa da taxa de referência. Num contexto de falta de liquidez, com as dificuldades que isso acarreta para a economia real, o alívio que uma baixa de juros proporciona às famílias e empresas é absolutamente necessária para dar uma nova dinâmica à economia. A equação é, pois, muito simples: tendo-se perdido a solidez - amiúde artificial - dos mercados financeiros, estando as empresas e as famílias em dificuldades, qualquer alívio é bem-vindo, incluindo, já agora, um alívio fiscal. Mas isso, para já, não parece estar nos horizontes do Governo português. Todas as medidas adoptadas até agora, incluindo esta descida da taxa de juro, podem até vir a ser insuficientes. Mas isso só o futuro nos dirá.
A crise que teve início nos mercados financeiros e alastrou-se às economias reais não deixa margem de manobra para adoptar outras medidas que não passem pela descida progressiva das taxas de juro. Aliás, a generalidade dos bancos centrais adoptaram as mesmas medidas, alguns dos quais baixaram drasticamente a taxa de juro. Na zona euro vigora a ortodoxia que não permite ver para além de uma política monetária draconiana.
Em síntese, o BCE não tinha outra alternativa que não passasse pela baixa da taxa de referência. Num contexto de falta de liquidez, com as dificuldades que isso acarreta para a economia real, o alívio que uma baixa de juros proporciona às famílias e empresas é absolutamente necessária para dar uma nova dinâmica à economia. A equação é, pois, muito simples: tendo-se perdido a solidez - amiúde artificial - dos mercados financeiros, estando as empresas e as famílias em dificuldades, qualquer alívio é bem-vindo, incluindo, já agora, um alívio fiscal. Mas isso, para já, não parece estar nos horizontes do Governo português. Todas as medidas adoptadas até agora, incluindo esta descida da taxa de juro, podem até vir a ser insuficientes. Mas isso só o futuro nos dirá.
Comentários
Com os olhos esbugalhados pelo seu próprio desespero, Mário Nogueira veio aos gulosos tele-jornais dar conta de um baixar da guarda por parte do MEducação.
Veio contar que tinha desmarcado as greves regionais visto que o ME teria entregue os pontos e aceitado colocar sobre a mesa de negociações tudo e mais alguma cloisa.
Mário Nogueira foi longe demais e declarou expressamente que o Ministério teria mesmo aceite discutir com a Plataforma, o Estatuto da Carreira Docente a par de, pelos vistos, poder até suspender a Avaliação dos professores.
Nada mais falso!
Estou em condições de avançar que o ME acaba de fazer sair um comunicado esclarecedor.
COMUNICADO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
21:00h, 5 de Dezembro de 2008
1 – Chegou hoje ao fim o processo de negociação das medidas tomadas pelo Governo no dia 20 de Novembro para facilitar a avaliação do desempenho dos professores.
2 – Os sindicatos, neste processo, não apresentaram qualquer alternativa ou pedido de negociação suplementar, pelo que o ME dá por concluídas as negociações, prosseguindo a aprovação dos respectivos instrumentos legais.
3 – O ME, mantendo a abertura de sempre, respondeu positivamente à vontade dos sindicatos, expressa publicamente, de realização de uma reunião sem pré-condições, isto é, sem exigência de suspensão da avaliação até aqui colocada pelos sindicatos. Foi por isso agendada uma reunião para o dia 15 de Dezembro, com agenda aberta.
4 – Os sindicatos foram informados que o ME não suspenderá a avaliação de desempenho que prossegue em todas as escolas nos termos em que tem vindo a ser desenvolvida.
A falta de vergonha e o oportunismo não têm limites!
Mas em que mãos se foram meter estes professores...