Antes de mais, importa não esquecer que a ameaça terrorista é global, não existindo países alheios a essa ameaça. Vem isto a propósito de uma ameaça terrorista alegadamente sobre território português. Os serviços secretos espanhóis avisaram países como Portugal, França e Reino Unido.
Portugal, tal como qualquer outro país, está exposto a ameaças terroristas, e considerando o estilo de vida ocidental, a abertura das sociedades e as liberdades que fazem parte do dia-a-dia e a profusão informativa tornam as sociedades ocidentais mais vulneráveis a ataques terroristas. Não obstante essa vulnerabilidade, as sociedades ocidentais são organizadas, bem informadas e dotadas de tecnologia de avançada, o que apetrecha essas sociedades de meios de detectar e enfrentar essas ameaças.
A guerra ao terrorismo internacional, em particular ao terrorismo apoiado no fundamentalismo islâmico faz-se de diversas formas: por um lado, através do trabalho das secretas e das polícias de cada país e do trabalho conjunto entre várias polícias – a cooperação e a constante troca de informações são elementos fundamentais para a efectividade desse combate. Por outro lado, e numa perspectiva mais exógena, é o diálogo entre civilizações, designadamente entre o mundo ocidental e mundo islâmico moderado que podem produzir resultados. Mas nesse diálogo o respeito pela diversidade é essencial para que o mesmo seja profícuo. Ora, o diálogo entre civilizações não pode ser feito à margem do que são os nossos valores e nossa forma de vida, ou através do constante menosprezo pelas nossas sociedades.
Do mesmo modo, é importante referir que a instabilidade que impera no Médio Oriente, mas também no Paquistão e Afeganistão – palcos privilegiados para a disseminação do radicalismo – não pode perdurar sob pena de se assistir a um aumento do fundamentalismo que alimenta os grupos terroristas. O combate ao fundamentalismo é uma prioridade que deve ser levado a cabo em território europeu – nas comunidades que vivem na Europa – mas o mundo Ocidental não se pode ficar apenas pela Europa, EUA, e pouco mais. Paralelamente, são os próprios países islâmicos que têm de combaterem o radicalismo; recorde-se que algumas ditas escolas (no caso, algumas madrassas) são locais de propagação de ideias fundamentalistas. Consequentemente, a responsabilidade do combate ao terrorismo não é tarefa exclusiva do mundo Ocidental; mas são os países onde esse terrorismo nasce e se propaga que têm de encontrar formas mais eficazes de combaterem este flagelo.
O Ocidente tem de encontrar um equilíbrio entre as liberdades, respeitando os direitos dos cidadãos e pela protecção das suas sociedades. Esse equilíbrio tem vindo a perder-se nos EUA, onde, em prol da protecção do país, abdica-se de algumas liberdades e direitos. Ainda está por provar que essa seja a melhor forma de proteger os países de ataques terroristas. O trabalho das polícias e serviços secretos de vários países europeus desmantelado inúmeros grupos terroristas tem demonstrado que esta é uma forma efectiva de combater o terrorismo. As sociedades abertas serão sempre mais vulneráveis, ainda assim, parece óbvio que o Ocidente está disposto a defender o seu modo de vida, respeitando, naturalmente a diversidade cultural e diferenças de religiões, mas nunca abdicando de ser aquilo que é.
Portugal, tal como qualquer outro país, está exposto a ameaças terroristas, e considerando o estilo de vida ocidental, a abertura das sociedades e as liberdades que fazem parte do dia-a-dia e a profusão informativa tornam as sociedades ocidentais mais vulneráveis a ataques terroristas. Não obstante essa vulnerabilidade, as sociedades ocidentais são organizadas, bem informadas e dotadas de tecnologia de avançada, o que apetrecha essas sociedades de meios de detectar e enfrentar essas ameaças.
A guerra ao terrorismo internacional, em particular ao terrorismo apoiado no fundamentalismo islâmico faz-se de diversas formas: por um lado, através do trabalho das secretas e das polícias de cada país e do trabalho conjunto entre várias polícias – a cooperação e a constante troca de informações são elementos fundamentais para a efectividade desse combate. Por outro lado, e numa perspectiva mais exógena, é o diálogo entre civilizações, designadamente entre o mundo ocidental e mundo islâmico moderado que podem produzir resultados. Mas nesse diálogo o respeito pela diversidade é essencial para que o mesmo seja profícuo. Ora, o diálogo entre civilizações não pode ser feito à margem do que são os nossos valores e nossa forma de vida, ou através do constante menosprezo pelas nossas sociedades.
Do mesmo modo, é importante referir que a instabilidade que impera no Médio Oriente, mas também no Paquistão e Afeganistão – palcos privilegiados para a disseminação do radicalismo – não pode perdurar sob pena de se assistir a um aumento do fundamentalismo que alimenta os grupos terroristas. O combate ao fundamentalismo é uma prioridade que deve ser levado a cabo em território europeu – nas comunidades que vivem na Europa – mas o mundo Ocidental não se pode ficar apenas pela Europa, EUA, e pouco mais. Paralelamente, são os próprios países islâmicos que têm de combaterem o radicalismo; recorde-se que algumas ditas escolas (no caso, algumas madrassas) são locais de propagação de ideias fundamentalistas. Consequentemente, a responsabilidade do combate ao terrorismo não é tarefa exclusiva do mundo Ocidental; mas são os países onde esse terrorismo nasce e se propaga que têm de encontrar formas mais eficazes de combaterem este flagelo.
O Ocidente tem de encontrar um equilíbrio entre as liberdades, respeitando os direitos dos cidadãos e pela protecção das suas sociedades. Esse equilíbrio tem vindo a perder-se nos EUA, onde, em prol da protecção do país, abdica-se de algumas liberdades e direitos. Ainda está por provar que essa seja a melhor forma de proteger os países de ataques terroristas. O trabalho das polícias e serviços secretos de vários países europeus desmantelado inúmeros grupos terroristas tem demonstrado que esta é uma forma efectiva de combater o terrorismo. As sociedades abertas serão sempre mais vulneráveis, ainda assim, parece óbvio que o Ocidente está disposto a defender o seu modo de vida, respeitando, naturalmente a diversidade cultural e diferenças de religiões, mas nunca abdicando de ser aquilo que é.
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