O "The Guardian" notícia que as políticas de enfraquecimento
das autoridades que protegem a floresta e a desflorestação acelerada,
promovidas por Jair Bolsonaro, estão a arrastar a situação na Amazónia
para um ponto de não retorno. Ou seja caminhamos para uma
irreversibilidade que terá consequências dantescas para o planeta.
Importa, pois, dizer e repetir que existem culpados e que esses culpados têm rosto e nome e que quem os apoiou não é menos culpado.
Importa, pois, dizer e repetir que existem culpados e que esses culpados têm rosto e nome e que quem os apoiou não é menos culpado.
Em
rigor, o actual Presidente brasileiro não enganou propriamente o
eleitorado, manifestando por diversas vezes o desprezo que sente pelas
questões ambientais. Afinal de contas reinam por aí alguns idiotas que
acreditam que o planeta deles é diferente do dos outros.
Mal
entrou em funções Bolsonaro tratou de imediato de enfraquece as
agências governamentais responsáveis pela protecção das florestas.
Depois não escondeu o desprezo que sente pela população indígena que é o
garante da sustentabilidade da maior floresta tropical do mundo. E em
escassos meses, o Presidente que foi eleito com o apoio da indústria
agropecuária e mineira, dá luz verde para a apropriação de terrtas,
abate e queima de árvores, amiúde ilegal. A erosão e a capacidade da
floresta absorver carbono estão seriamente a ficar comprometidas.
E
se dúvidas existem quanto aos planos destrutivos de Bolsonaro para a
Amazónia, as palavras de apoio do ministro do Ambiente, Ricardo Salles, à
indústria madeireira e como esta merece ser respeitada, são
elucidativas.
Existem rostos e nomes de gente culpada pela
destruição do planeta; gente que chega ao ponto de encorajar
actividades ilegais, designadamente na indústria madeireira. Os
responsáveis pela desflorestação da Amazónia, ao ritmo de três campos de
futebol por minuto, têm nome: Jair Bolsonaro e Ricardo Salles.
Comecemos por aqui.
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