Das duas uma: ou Marcelo Rebelo de Sousa se metamorfoseou
no rei dos afectos ou tudo não é mais do que calculismo político ou até
populismo. Das duas uma: ou o Presidente abdicou de ter uma agenda
política fiel ao espectro político a que pertence ou não. É esta segunda
premissa que interessa ao PS e aos partidos que apoiam a solução
governativa, desde logo porque parece altamente improvável que Marcelo
tenha abdicado dessa agenda que nunca seria revelada num primeiro
mandato, sobretudo sem crises políticas criadas pela própria solução
política. Falou-se na questão dos incêndios em 2017, mas não terá tido
força suficiente.
Existe mesmo um deslumbramento com Marcelo, até por parte do PS e há quem defenda a necessidade do partido apoiar Marcelo para as próximas presidenciais.
Num segundo mandato e perante a impossibilidade de reeleição, existe o perigo real de Marcelo perder o pudor em mostrar a sua verdadeira natureza que em momento algum deixou de ser de direita.
Se quanto à possibilidade de Marcelo Rebelo de Sousa se ter transformado no rei dos afectos, amando cada desconhecido, esta parecer pouco crível, o que dizer então da possibilidade de Marcelo se manter fiel a uma solução política não só de esquerda, mas com a presença activa das "esquerdas radicais"?
Existe mesmo um deslumbramento com Marcelo, até por parte do PS e há quem defenda a necessidade do partido apoiar Marcelo para as próximas presidenciais.
Num segundo mandato e perante a impossibilidade de reeleição, existe o perigo real de Marcelo perder o pudor em mostrar a sua verdadeira natureza que em momento algum deixou de ser de direita.
Se quanto à possibilidade de Marcelo Rebelo de Sousa se ter transformado no rei dos afectos, amando cada desconhecido, esta parecer pouco crível, o que dizer então da possibilidade de Marcelo se manter fiel a uma solução política não só de esquerda, mas com a presença activa das "esquerdas radicais"?
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