A resolução aprovada pela Assembleia Geral da ONU
condenando com particular veemência a conduta de Israel que visou o povo
palestiniano veio deixar Israel e Estados Unidos completamente
isolados.
O mundo já tinha condenado a violência exercida pelo
Estado israelita, sobretudo depois da decisão dos EUA de transferirem a
embaixada americana para Jerusalém.
A comunidade
internacional veio assim, através desta resolução da ONU, confirmar e
consolidar a forte censura à violação dos direitos humanos perpetrada
por Israel e com o beneplácito dos EUA. Mais concretamente, é salientado
o uso excessivo de força contra civis palestinianos e é ainda
solicitada a criação de um "mecanismo internacional de protecção dos
territórios palestinianos". E nem uma palavra com o intuito de condenar o
Hamas.
A política de Trump para a região acaba assim
perfeitamente isolada, rodeada apenas de críticas que ecoam por todo o
mundo. Críticas que pouca ou nenhuma diferença fazem a uma figura que
combina uma forte dose de megalomania com inépcia.
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