Depois de se ter dedicado ao desenvolvimento de exercícios de
superioridade e subsequente humilhação, a mesma Alemanha liderada por
Angela Merkel pede agora consensos entre os vários Estados-membros da
UE, designadamente sobre imigração e moeda única.
Depois de se
ter dedicado a esses referidos exercícios, Merkel muda o disco e pede
que entre Estados-membros, alguns dos quais com uma orientação política
fascista e xenófoba, cheguem a entendimentos, depois da própria
Alemanha, orientada por Merkel e pelo seu inefável ministro das Finanças
Shau ble, ter dado o maior contributo na História da UE para
esfrangalhar a UE.
De resto, importa não separar essa postura
alemã, que resultou num claro enfraquecimento do projecto europeu, da
deriva extremista que está a tomar conta de alguns países europeus. A
forma como se lidou com a questão grega foi o prenúncio da divisão. Vir
agora pedir união cheira a lata desmesurada.
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